domingo, 2 de outubro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 03 de Outubro de 2011
Segunda-feira da 27ª semana do Tempo Comum

S. Francisco de Borja, presbítero, +1572,  Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, mártires, +303,  Beatos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, e Mateus Moreira, mártires, +1645



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efraim : Cristo vem em auxílio da humanidade ferida

Leituras

Jonas 1,1-17.2,1.11.


A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai, nestes termos:
«Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e anuncia-lhe que a sua maldade subiu até à minha presença.»
Jonas pôs-se a caminho, mas na direcção de Társis, fugindo da presença do Senhor. Desceu a Jafa, onde encontrou um navio que partia para Társis; pagou a sua passagem e embarcou nele para ir com os outros passageiros a Társis, longe da presença do Senhor.
Porém, o Senhor fez vir sobre o mar um vento impetuoso, e levantou no mar uma tão grande tempestade que a embarcação ameaçava despedaçar-se.
Cheios de medo, os marinheiros puseram-se a invocar cada um o seu deus e alijaram ao mar toda a carga do navio para, assim, o aliviar. Entretanto Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitando-se ali, dormia profundamente.
O capitão do navio foi ter com ele e disse-lhe: «Dormes? Que fazes aqui? Levanta-te, invoca o teu Deus, a ver se porventura se lembra de nós e nos livra da morte.»
Em seguida disseram uns para os outros: «Vinde e deitemos sortes, para sabermos quem é a causa deste mal.» Lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.
Disseram-lhe então: «Diz-nos porque nos aconteceu este mal. Qual é a tua profissão? Donde vens? Qual a tua terra e a que povo pertences?»
Ele respondeu-lhes: «Sou hebreu e adoro o Senhor, Deus do céu, que fez os mares e a terra.»
Então, aqueles homens ficaram possuídos de grande medo, e disseram-lhe: «Porque fizeste isto?» Com efeito, compreenderam, ao ouvir a confissão de Jonas, que ele fugia do Senhor.
Disseram-lhe: «Que te havemos de fazer para que o mar se nos acalme?» De facto, o mar estava cada vez mais embravecido.
Ele respondeu-lhes: «Pegai em mim e lançai-me ao mar, e o mar se acalmará, porque por minha causa é que vos sobreveio esta grande tempestade.»
Os homens remavam para ver se conseguiam ganhar a terra, mas em vão, porque o mar cada vez se embravecia mais contra eles.
Então clamaram ao Senhor, dizendo: «Senhor, não nos faças perecer por causa da vida deste homem, nem nos tornes responsáveis do sangue inocente, porque Tu, ó Senhor, fizeste como foi do teu agrado.»
Depois pegaram em Jonas e lançaram-no ao mar; e a fúria do mar acalmou-se.
Então, estes homens temeram o Senhor; ofereceram um sacrifício ao Senhor e fizeram-lhe votos.
O Senhor fez com que ali aparecesse um grande peixe para engolir Jonas; e Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe.
Então, o Senhor ordenou ao peixe e este vomitou Jonas em terra firme.


Jonas 2,2.3.4.5.8.


Jonas fez esta oração ao Senhor, seu Deus, do ventre do peixe,
dizendo: «Na minha aflição invoquei o Senhor, e Ele ouviu-me. Clamei a ti do meio da morada dos mortos, e Tu ouviste a minha voz.
Lançaste-me ao abismo, ao seio dos mares, e as correntes das águas envolveram-me. Todas as tuas vagas e todas as tuas ondas passaram por cima de mim.
E eu já dizia: 'Fui rejeitado diante dos teus olhos. Acaso me será dado ver ainda o teu santo templo?'
Quando desfalecia a minha alma, lembrei-me do Senhor; a minha oração chegou junto de ti, até ao teu santo templo.


Lucas 10,25-37.


Levantou-se, então, um doutor da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eterna?»
Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? Como lês?»
O outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.»
Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz isso e viverás.»
Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?»
Tomando a palavra, Jesus respondeu: «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando o meio morto.
Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo.
Do mesmo modo, também um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: 'Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.'
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?»
Respondeu: «O que usou de misericórdia para com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o mesmo.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Efraim (c. 306-373), diácono na Síria; doutor da Igreja
Comentário do Diatessaron, cap. 16, 9/23

Cristo vem em auxílio da humanidade ferida

«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Jesus disse-lhe: 'Amarás ao
Senhor, teu Deus [...] e amarás ao teu próximo como a ti mesmo'» (Mt
22,36-39). O amor de Deus poupa-nos da morte e o amor do homem poupa-nos do
pecado, pois ninguém peca contra aquele a quem ama. Mas que coração poderá
possuir em plenitude o amor pelo seu próximo? Que alma poderá fazer
frutificar em si mesma, para com toda a gente, o amor nela semeado por este
preceito: «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo»? Os nossos meios são
incapazes, por si sós, de ser instrumentos da vontade rápida e rica de
Deus: para isso é necessário o fruto da caridade semeado pelo próprio Deus.


Deus pode, pela Sua natureza, realizar tudo o que quer; ora, Ele quer dar a
vida aos homens. Os anjos, os reis, os profetas [...] passaram, mas os
homens não foram salvos – até que descesse dos céus Aquele que nos toma
pela mão e nos ressuscita.




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