segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 04 de Outubro de 2011
Terça-feira da 27 semana do Tempo Comum

S. Francisco de Assis, diácono, +1224



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tomás Moro : «Marta recebeu-O em sua casa. [...] Maria [...] escutava a Sua palavra»

Leituras

Jonas 3,1-10.


A palavra do Senhor foi dirigida pela segunda vez a Jonas, nestes termos:
«Levanta-te e vai a Nínive, à grande cidade e apregoa nela o que Eu te ordenar.»
Jonas levantou-se e foi a Nínive, segundo a ordem do Senhor. Nínive era uma cidade imensamente grande, e eram precisos três dias para a percorrer.
Jonas entrou na cidade e andou um dia inteiro a apregoar: «Dentro de quarenta dias Nínive será destruída.»
Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, ordenaram um jejum e vestiram-se de saco, do maior ao menor.
A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o seu manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
Em seguida, foi publicado na cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este decreto: «Os homens e os animais, os bois e as ovelhas não comam nada, não sejam levados a pastar nem bebam água.
Os homens e animais cubram-se de roupas grosseiras, e clamem a Deus com força; converta-se cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se Deus não se arrependerá e acalmará o ardor da sua ira, de modo que não pereçamos?»
Deus viu as suas obras, como se convertiam do seu mau caminho, e, arrependendo-se do mal que tinha resolvido fazer-lhes, não lho fez.


Salmos 130(129),1-2.3-4ab.7-8.


Do fundo do abismo clamo a ti, Senhor,
Senhor, ouve a minha prece.
Estejam teus ouvidos atentos
à voz da minha súplica.

Se tiveres em conta os nossos pecados,
Senhor, quem poderá resistir?  
Mas em ti encontramos o perdão;
por isso te fazes respeitar.  

No Senhor está amisericórdia
e com Ele abundante a redenção.
Ele há-de livrar Israel
de todos os seus pecados.  



Lucas 10,38-42.


Naquele tempo, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-O em sua casa.
Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra.
Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.»
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas;
mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Do Tratado Como Receber o Sagrado Corpo de Nosso Senhor

«Marta recebeu-O em sua casa. [...] Maria [...] escutava a Sua palavra»


Depois de recebermos Nosso Senhor na Eucaristia e O termos presente no
nosso corpo, não havemos de O deixar só e de nos ocuparmos doutras coisas
sem fazer mais caso d'Ele [...], mas de ter n'Ele todo o nosso sentido.
Dirijamo-nos a Ele com ferventes preces e convivamos com Ele em fervente
meditação. Digamos como o profeta: «Escutarei o que diz o Senhor dentro de
mim» (Sl 85(84),9). Assim, [...] se Lhe dermos toda a nossa atenção, Ele
não deixará de pronunciar, no mais íntimo do nosso ser, esta ou aquela
palavra e com ela nos proporcionar grande conforto espiritual e proveito
para a nossa alma.


Sejamos, ao mesmo tempo, Marta e Maria. Como Marta, façamos de tal sorte
que toda a nossa actividade exterior a Ele se restrinja e consista em
acolhê-Lo como devemos: primeiro a Ele, e de seguida a cada um dos que O
acompanham — a todos aqueles que não são apenas Seus discípulos, mas Ele
próprio: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos,
a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40). [...] Esforcemo-nos, pois, por
conservar o nosso Hóspede. Digamos-Lhe, como os dois discípulos ao entrar
no povoado de Emaús, «Fica connosco, [Senhor]» (Lc 24,29). Então, com toda
a certeza, não Se afastará mais de nós, a não ser que O rejeitemos com a
nossa própria ingratidão.




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