quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 13 de Outubro de 2011
Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum

S. Eduardo III, rei de Inglaterra, +1066,  Beata Alexandrina Costa, virgem, +1955



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Balduíno de Ford : «Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-Lo fortemente»

Leituras

Romanos 3,21-30.


Irmãos: independentemente da Lei de Moisés, manifestou-se agora a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos Profetas:
a justiça que vem para todos os crentes, mediante a fé em Jesus Cristo. É que não há diferença alguma:
todos pecaram e estão privados da glória de Deus.
Sem o merecerem, são justificados pela sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus.
Deus ofereceu-o para, nele, pelo seu sangue, se realizar a expiação que actua mediante a fé; foi assim que ele mostrou a sua justiça, ao perdoar os pecados cometidos outrora,
no tempo da divina paciência. Deus mostra assim a sua justiça no tempo presente, porque Ele é justo e justifica quem tem fé em Jesus.
Onde está, pois, o motivo para alguém se gloriar? Foi excluído! Por qual lei? Pela das obras? De modo nenhum! Mas pela lei da fé.
Pois estamos convencidos de que é pela fé que o homem é justificado, independentemente das obras da lei.
Será Deus apenas Deus dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, Ele é também Deus dos gentios,
uma vez que há um só Deus. É Ele que há-de justificar pela fé os circuncidados, e os não-circuncidados, mediante a fé.


Salmos 130(129),1-2.3-4b.4c-6.


Do fundo do abismo clamo a ti, Senhor,
Senhor, ouve a minha prece.
Estejam teus ouvidos atentos
à voz da minha súplica.

Se tiveres em conta os nossos pecados,
Senhor, quem poderá resistir?  
Mas em ti encontramos o perdão;
por isso te fazes respeitar.

Eu espero no Senhor!  
A minha alma confia na sua palavra.
A minha alma volta-se para o Senhor,
mais do que a sentinela para a aurora.



Lucas 11,47-54.


Naquele tempo, disse O Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram!
Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros.
Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão,
a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!»
Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Balduíno de Ford (? - c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
O sacramento do altar, II,1; SC 93

«Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-Lo fortemente»

Os que derramaram o sangue de Cristo não o fizeram para apagar os pecados
do mundo. [...] Mas, inconscientemente, serviram o plano de salvação. A
salvação do mundo, que se seguiu, não se realizou, nem pelo seu poder, nem
pela sua vontade, nem pela sua intenção, nem pelo seu acto, mas veio do
poder, da vontade, da intenção, do acto de Deus. Nesta efusão de sangue,
com efeito, o ódio dos perseguidores não era só à obra, mas também ao amor
do Salvador. O ódio fez o seu trabalho de ódio, o amor fez a sua obra de
amor. Não foi o ódio, mas o amor que realizou a salvação.


Ao derramar o sangue de Cristo, o ódio derramou-se a si próprio, «a fim de
se revelarem os pensamentos de muitos corações» (Lc 2,35). Também o amor,
ao verter o sangue de Cristo, se verteu a si próprio, para que o homem
soubesse como Deus o amava: «não poupou o próprio Filho» (Rom 8,32);
«porque Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho único» (Jo 3,16).


Este Filho único foi oferecido, não porque os Seus inimigos prevaleceram,
mas porque Ele próprio o quis. «Amou os seus e amou-os até ao fim» (Jo
13,1). O fim é a morte, aceite por aqueles que ama: eis o fim de toda a
perfeição, o fim do amor perfeito. «Ninguém tem maior amor do que aquele
que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13).




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