sábado, 15 de outubro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 16 de Outubro de 2011
29º Domingo do Tempo Comum - Ano A

XXIX Domingo Comum (semana I do saltério)
Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690,  Santa Edviges, viúva, +1243



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Lourenço de Brindisi : Ser realmente uma imagem de Deus

Leituras

Is. 45,1.4-6.


Assim fala o Senhor a Ciro, seu ungido, a quem tomou pela mão direita: «Vou derrubar as nações diante de ti, desatar o cinturão dos reis, abrir-te as portas da cidade, sem que nenhuma te seja fechada.
Por amor do meu servo Jacob e de Israel que escolhi, chamei-te pelo teu nome e dei-te um título, embora não me conhecesses.
Eu sou o SENHOR e não há outro, não existe outro Deus além de mim. Concedo-te a insígnia do poder, embora não me conheças.
Assim saberão, do Oriente ao Ocidente, que não há outro fora de mim. Eu é que sou o SENHOR. Não há outro.


Salmos 96(95),1.3.4-5.7-8.9-10a.10c.


Cantai ao Senhor um cântico novo,  
cantai ao Senhor, terra inteira!
Anunciai aos pagãos a sua glória  
e a todos os povos, as suas maravilhas.

Porque o Senhor é grande e digno de louvor,
mais temível que todos os deuses.
Os deuses dos pagãos não valem nada;  
foi o Senhor quem criou os céus.

Dai ao Senhor, famílias das nações,  
dai ao Senhor glória e poder.
Dai ao Senhor a glória do seu nome,  
entrai nos seus átrios e fazei-lhe ofertas.

Adorai o SENHOR com vestes sagradas.
Trema diante d'Ele a terra inteira!
Proclamai entre os povos:«O Senhor é rei»
governa os povos com equidade.




1 Tess. 1,1-5b.


Paulo, Silvano e Timóteo à igreja de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo, que está em Tessalónica. A vós, graça e paz.
Damos continuamente graças a Deus por todos vós, recordando-vos sem cessar nas nossas orações;
a vosso respeito, guardamos na memória a actividade da fé, o esforço da caridade e a constância da esperança, que vêm de Nosso Senhor Jesus Cristo, diante de Deus e nosso Pai,
conhecendo bem, irmãos amados de Deus, a vossa eleição,
pois o nosso Evangelho não se apresentou a vós apenas como uma simples palavra, mas também com poder e com muito êxito pela acção do Espírito Santo; vós sabeis como estivemos entre vós para vosso bem.


Mateus 22,15-21.


Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para combinar como haviam de surpreender Jesus nas suas próprias palavras.
Enviaram-lhe os seus discípulos, acompanhados dos partidários de Herodes, a dizer-lhe: «Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, sem te deixares influenciar por ninguém, pois não olhas à condição das pessoas.
Diz-nos, portanto, o teu parecer: É lícito ou não pagar o imposto a César?»
Mas Jesus, conhecendo-lhes a malícia, retorquiu: «Porque me tentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do imposto.» Eles apresentaram-lhe um denário.
Perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?»
«De César» responderam. Disse-lhes então: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Lourenço de Brindisi (1559-1619), capuchinho, doutor da Igreja
Sermão para o 22º Domingo depois de Pentecostes

Ser realmente uma imagem de Deus

«Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus». É preciso
dar a cada um o que lhe pertence. Eis uma palavra verdadeiramente cheia de
sabedoria e de ciência celestial. Porque nos ensina que há duas espécies de
poder: um humano e terreno, outro divino e celeste. [...] Ensina-nos que
devemos estar sujeitos a uma dupla obediência: às leis dos homens e às leis
divinas. [...] Temos de pagar a César a moeda que tem a efígie e a
inscrição de César, e a Deus o que recebeu o sinete da imagem e semelhança
divinas: «Resplandeça sobre nós, Senhor, a luz da Tua face!» A luz da Tua
face deixou em nós a Tua marca, Senhor (Sl 4,7).


Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26). Tu és homem, ó
cristão. És, portanto, a moeda do tesouro divino; uma moeda que tem a
efígie e a inscrição do Imperador divino. Assim, pergunto com Cristo: «De
quem são esta imagem e esta inscrição?» E tu respondes: «De Deus». E eu
digo-te: «Então porque não dás a Deus o que é de Deus?»


Se queremos realmente ser imagem de Deus, devemos assemelhar-nos a Cristo,
pois Ele é a imagem da bondade de Deus e «imagem fiel da Sua substância»
(Heb 1,3). E Deus, «àqueles que Ele de antemão conheceu, também os
predestinou para serem uma imagem idêntica à do seu Filho» (Rm 8,29).
Cristo deu verdadeiramente a César o que era de César e a Deus o que era de
Deus. Observou, da maneira mais perfeita, os preceitos contidos nas duas
tábuas da lei divina «tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz»
(Fl 2,8) e, assim, foi elevado ao mais alto grau de todas as virtudes
visíveis e invisíveis.




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