sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 05 de Novembro de 2011
Sábado da 31a semana do Tempo Comum

Zacarias e Isabel, parentes de Nossa Senhora,  Beato Caio Coreano, mártir, +1624,  Beato Mariano de la Mata, religioso, +1983



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório de Nazianzo : «Se não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem?»

Leituras

Romanos 16,3-9.16.22-27.


Irmãos: Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus,
pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos gentios.
Saudai também a igreja que se reúne em casa deles. Saudai o meu querido Epéneto, o primeiro fruto da Ásia para Cristo.
Saudai Maria, que tanto se afadigou por vós.
Saudai Andrónico e Júnia, meus concidadãos e meus companheiros de prisão, que tão notáveis são entre os apóstolos e que, inclusivamente, se tornaram cristãos antes de mim.
Saudai Ampliato, que me é tão querido no Senhor.
Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo, e o meu querido Estáquio.
Saudai-vos uns aos outros com um beijo santo. Saúdam-vos todas as igrejas de Cristo. Cautela com os hereges
Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.
Saúda-vos Gaio, que me recebe como hóspede, assim como a toda a igreja. Saúda-vos Erasto, o tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto.
A graça do Senhor nosso Jesus Cristo esteja com todos vós! Ámen. Glória a Deus!
Àquele que tem o poder para vos tornar firmes, de acordo com o Evangelho que anuncio pregando Jesus Cristo, segundo a revelação de um mistério que foi mantido em silêncio por tempos eternos,
mas agora foi manifestado e, por meio dos escritos proféticos, de acordo com a determinação do Deus eterno, levado ao conhecimento de todos os gentios, para os levar à obediência da fé,
ao único Deus sábio, por Jesus Cristo, a Ele a glória pelos séculos! Ámen.


Salmos 145(144),2-3.4-5.10-11.


Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.  
O Senhor é grande e digno de todo o louvor;
a sua grandeza é insondável.  

Cada geração contará à seguinte o louvor das tuas obras
e todos proclamarão as tuas proezas.
Anunciarão o esplendor da tua majestade
e eu meditarei sobre as tuas maravilhas.

Graças Vos dêem Senhor, todas as criaturas
e  bendigam-Vos os vossos fiéis.  
Proclamem a glória do vosso reino  
e anunciem os vossos feitos gloriosos.  



Lucas 16,9-15.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito.
Se, pois, não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem?
E, se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou há-de aborrecer a um e amar o outro, ou dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.»
Os fariseus, como eram avarentos, ouviam as suas palavras e troçavam dele.
Jesus disse-lhes: «Vós pretendeis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. Porque o que os homens têm por muito elevado é abominável aos olhos de Deus.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e doutor da Igreja
Sermão 14 Do Amor aos Pobres, 24-25 (trad. do breviário: segunda-feira da semana I da Quaresma)

«Se não fostes fiéis no que toca ao dinheiro desonesto, quem vos há-de confiar o verdadeiro bem?»

Não, meus irmãos e amigos, não sejamos maus administradores dos bens que a
misericórdia divina nos concedeu (Lc 16,1 ss.), se não queremos merecer a
repreensão de Pedro: «Tende vergonha, vós que vos apoderais do que não é
vosso; imitai a bondade de Deus, e assim ninguém será pobre». Não nos
preocupemos em acumular e conservar riquezas, enquanto outros sofrem
necessidade, para não merecermos aquelas duras e ameaçadoras palavras do
profeta Amós: «Escutai, vós que dizeis: «Quando passará a lua nova para
vendermos o trigo, e o sábado para abrirmos os celeiros?»» (8,5).

Imitemos aquela suprema e primordial lei de Deus, que faz chover sobre
justos e pecadores e faz nascer o sol igualmente para todos (Mt 5,45); que
oferece a todos os animais terrestres os campos, as fontes, os rios e as
florestas; que dá às aves a amplidão dos céus e aos animais aquáticos a
vastidão das águas; que proporciona a todos liberalmente os meios
necessários para a sua subsistência, sem restrições, sem condições, sem
fronteiras, que tudo põe em comum à disposição de todos eles, com
abundância e generosidade, sem que nada lhes falte. Assim procede Deus para
com as Suas criaturas, a fim de conceder a cada um os bens de que necessita
segundo a sua natureza e dignidade, e manifestar a todos a magnificência da
Sua bondade.




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