sábado, 5 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 06 de Novembro de 2011
32º Domingo do Tempo Comum - Ano A

XXXII Domingo Comum (semana IV do saltério)
São Nuno de Santa Maria (Santo Condestável), guerreiro, religioso, +1431,  S. Leonardo de Noblac, eremita, +559



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Gertrudes de Helfta : «Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!»

Leituras

Sab. 6,12-16.


Radiante e inalterável é a sabedoria; facilmente se deixa ver por aqueles que a amam, e encontrar por aqueles que a buscam.
Antecipa-se a manifestar-se aos que a desejam.
Quem por ela madruga não se cansará: há-de encontrá-la sentada à sua porta.
Meditar nela é prudência consumada, e aquele que não dorme por causa dela depressa estará livre de inquietação.
Pois ela própria vai à procura dos que são dignos dela, pelos caminhos lhes aparece com benevolência e vai ao encontro deles, em cada um dos seus pensamentos.


Salmos 63(62),2.3-4.5-6.7-8.


Ó Deus, Tu és o meu Deus: desde a aurora Vos procuro
A minha alma tem sede de Ti;
todo o meu ser anela por Ti,
como terra árida, sequiosa, sem água.

Quero contemplar-Te no santuário,
para ver o teu poder e a tua glória.
O teu amor vale mais do que a vida;
por isso, os meus lábios Te hão de louvar.

Quero bendizer-Tte toda a minha vida
e em teu louvor levantar as minhas mãos.
A minha alma será saciada com deliciosos manjares,
com vozes de júbilo Te louvarei.

Lembro-me de Ti no meu leito,
penso em Ti, se fico acordado,
Porque Tu és o meu auxílio,
e à sombra das Tuas asas eu exulto.



1 Tess. 4,13-18.


Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos que faleceram, para não andardes tristes como os outros, que não têm esperança.
De facto, se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus reunirá com Jesus os que em Jesus adormeceram.
Eis o que vos dizemos, baseando-nos numa palavra do Senhor: nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor, não precederemos os que faleceram;
pois o próprio Senhor, à ordem dada, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, descerá do Céu, e os mortos em Cristo ressurgirão primeiro.
Em seguida nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.


Mateus 25,1-13.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!'
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.'
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.'
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!'
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.'
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, n°5

«Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!»

Meu Deus, minha suave Noite, quando para mim chegar a noite desta vida, faz
com que adormeça docemente em Ti, e experimente esse feliz descanso que
preparaste para os que Te são queridos. Que o olhar calmo e gracioso do Teu
amor ordene e disponha com bondade os preparativos para as minhas núpcias.
Que a abundância da Tua bondade, cubra [...] a pobreza da minha vida
indigna; que a minha alma habite nas delícias da Tua caridade numa
confiança profunda.

Ó amor, sê então para mim uma noite tão bela, que a minha alma diga com
júbilo e alegria ao meu corpo um suave adeus e que o meu espírito, voltando
ao Senhor, repouse em paz à Tua sombra. Então dir-me-ás claramente [...]:
«Aí vem o Noivo: sai agora e une-te a Ele mais intimamente, a fim de te
deleitares com a glória do Seu rosto». [...]

Quando, quando Te mostrarás, para que Te veja e acorra com deleite a essa
fonte viva que és Tu, meu Deus? (Is 12,3) Então beberei, inebriar-me-ei na
abundância da doçura dessa fonte viva, que brota das delícias da face
Daquele que a minha alma deseja (Sl 41,3). Ó doce presença, quando me
preencherás de Ti? Então entrarei no santuário admirável, até à
contemplação de Deus (Sl 41,5); para já, estou apenas à entrada, e o meu
coração geme pela duração do meu exílio. Quando me saciarás de alegria com
a Tua suave presença? (Sl 15,11) Então contemplarei e abraçarei o
verdadeiro Esposo da minha alma, o meu Jesus. [...] Aí conhecer-me-ei como
sou conhecida (1Co 13,12), amarei como sou amada; deste modo ver-Te-ei, meu
Deus, tal como és (1Jo 3,2), na Tua visão, no Teu gozo e na Tua
bem-aventurada posse para sempre.




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