quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 25 de Novembro de 2011
Sexta-feira da 34ª semana do Tempo Comum

Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado Guerric d'Igny : «Conhecereis que o Reino de Deus está próximo»

Leituras

Dan. 7,2-14.


Assim se exprimiu Daniel: «Considerava eu, na minha visão nocturna, os quatro ventos do céu precipitarem-se sobre o grande mar.
Surgiram do mar quatro grandes animais, diferentes uns dos outros.
O primeiro era semelhante a um leão, mas tinha asas de águia. Enquanto o contemplava, foram-lhe arrancadas as asas. Levantavam-no da terra e endireitavam-no sobre os pés como um homem. Depois, deram-lhe um coração de homem.
Em seguida, apareceu um segundo animal semelhante a um urso; erguia-se sobre um dos lados e segurava na goela, entre os dentes, três costelas. Diziam-lhe: 'Vamos! Devora muita carne!'
Depois disto, vi um terceiro animal parecido com uma pantera, que tinha sobre o dorso quatro asas de ave e também quatro cabeças. Foi-lhe entregue a soberania.
Enfim, quando contemplava estas visões nocturnas, divisei um quarto animal, horroroso, aterrador, e de uma força excepcional. Tinha enormes dentes de ferro; devorava, depois fazia em pedaços e o resto calcava-o aos pés. Era diferente dos animais anteriores, pois tinha dez chifres.
Quando eu contemplava os chifres, eis que surgiu do meio deles um outro chifre mais pequeno. Para dar lugar a este chifre, três dos primeiros foram arrancados. Este chifre tinha olhos como um homem e uma boca que proferia palavras arrogantes.»
«Continuava eu a olhar, até que foram preparados uns tronos, e um Ancião sentou-se. Branco como a neve era o seu vestuário, e os cabelos da cabeça eram como de lã pura; o trono era feito de chamas, com rodas de fogo flamejante.
Corria um rio de fogo que jorrava da parte da frente dele. Mil milhares o serviam, dez mil miríades lhe assistiam. O tribunal reuniu-se em sessão e foram abertos os livros.
Eu olhava. Por causa do ruído das palavras arrogantes que o chifre proferia, esse animal foi morto e o seu corpo desfeito e atirado às chamas do fogo.
Quanto aos outros animais, também lhes foi tirado o poderio; no entanto, a duração da sua vida foi-lhes fixada a um tempo e uma data.
Contemplando sempre a visão nocturna, vi aproximar-se, sobre as nuvens do céu, um ser semelhante a um filho de homem. Avançou até ao Ancião, diante do qual o conduziram.
Foram-lhe dadas as soberanias, a glória e a realeza. Todos os povos, todas as nações e as gentes de todas as línguas o serviram. O seu império é um império eterno que não passará jamais, e o seu reino nunca será destruído.»


Dan. 3,75.76.77.78.79.80.81.


Montes e colinas, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Tudo o que germina na terra, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Mares e rios, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Fontes, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Monstros marinhos e tudo o que se move nas águas, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Todas as aves do céu, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Todos os animais, selvagens e domésticos, bendizei o Senhor:  
A Ele a glória e o louvor eternamente!


Lucas 21,29-33.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurado Guerric d'Igny (v. 1080-1157), abade cistercense
1º sermão para o Advento; PL 185,11

«Conhecereis que o Reino de Deus está próximo»

«Aguardamos o Salvador» (liturgia latina; cf. Fl 3,20). Na verdade, é feliz
a espera dos justos, daqueles que aguardam «a esperança bendita e o advento
na glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo» (Tt 2,13). «Qual é
a minha esperança, diz o justo, não é o Senhor?» (Sl 38,8) Depois, volta-se
para Ele e exclama: «Eu sei: Tu não desiludirás a minha espera (Sl
118,116). De facto, o meu ser já está perto de Ti, porque a nossa natureza,
assumida por Ti e oferecida por nós, já foi glorificada em Ti. O que nos dá
a esperança de que 'toda a carne virá a Ti' (Sl 64,3) [...]».


No entanto, é com uma confiança ainda maior que esperam o Senhor aqueles
que podem dizer: «O meu ser está perto de Ti, Senhor, pois entreguei-Te
todas as minhas riquezas; ao largá-las por Ti, 'juntei um tesouro no Céu'
(Mt 6,20). Já depositei todos os meus bens a Teus pés: e sei [...] que mos
devolverás 'cem vezes mais e ainda a vida eterna'» (Mc 10,30). Vós, que
sois pobres de espírito, sois bem-aventurados! (Mt 5,3) [...] Porque o
Senhor disse: «Onde estiver o teu tesouro, estará também o teu coração» (Mt
6,21). Que os vossos corações O sigam, que sigam o Seu Coração! Fixai o
vosso pensamento lá no alto, e que a vossa espera esteja suspensa de Deus,
para poderdes dizer como o Apóstolo Paulo: «A nossa vida está nos Céus; é
de lá que aguardamos o Salvador» (Fl 3,20).




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