sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 26 de Novembro de 2011
Sábado da 34a semana do Tempo Comum

S. João Berchmans, jovem seminarista, +1621,  Beato Tiago Alberione, presbítero, fundador, +1971



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo : «Aparecer firmes diante do Filho do Homem»

Leituras

Dan. 7,15-27.


Perante semelhantes visões, eu, Daniel, senti-me esmagado, com o espírito perturbado.
Aproximei-me de um dos assistentes e interroguei-o sobre a realidade de tudo aquilo. Respondeu-me e deu-me a explicação:
«Estes portentosos animais, que são em número de quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
Os santos do Altíssimo são os que hão-de receber a realeza e guardá-la por toda a eternidade.»
Quis, então, conhecer exactamente o que se referia ao quarto animal, diferente dos outros, excessivamente aterrador, cujos dentes eram de ferro e as garras de bronze, que devorava, depois desfazia em pedaços e o que restava calcava-o aos pés.
Desejei ser esclarecido acerca dos dez chifres que tinha na cabeça, bem como daquele outro chifre que tinha despontado e diante do qual três chifres tinham caído. É que esse chifre tinha olhos e uma boca que proferia palavras arrogantes e parecia maior que os seus companheiros.
Tinha visto este chifre fazer guerra aos santos e levar vantagem sobre eles.
Mas o Ancião, quando veio, fez justiça aos santos do Altíssimo. A hora deles era aquela e obtiveram a posse do reino.
Respondeu-me assim: «O quarto animal será um quarto reino terrestre, que será diferente de todos os reinos, devorará o mundo, o calcará e o reduzirá a pó.
Os dez chifres designam dez reis, que surgirão neste reino, mas após estes surgirá um outro, diferente dos anteriores, o qual vencerá três reis.
Proferirá insultos contra o Altíssimo, perseguirá os santos do Altíssimo. Pensará em mudar os tempos sagrados e a religião. Os santos viverão sob a sua alçada, apenas durante um determinado espaço de tempo.
Mas o julgamento continuará e tirar-lhe-ão o domínio, para o suprimir e aniquilar definitivamente.
A realeza, o império e a grandeza de todos os reinos, situados sob os céus, serão então devolvidos ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino é eterno e todas as soberanias lhe prestarão preito de obediência.»


Dan. 3,82.83.84.85.86.87.


Vós, seres humanos, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Que Israel bendiga o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Sacerdotes, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Servos do Senhor, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Espíritos e almas dos justos, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!
Santos e humildes de coração, bendizei o Senhor:
A Ele a glória e o louvor eternamente!


Lucas 21,34-36.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente,
como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira.
Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge e teólogo
Diálogo sobre a vida ascética

«Aparecer firmes diante do Filho do Homem»

Nós Te suplicamos Senhor, Deus de bondade, que o desenrolar do mistério da
salvação, realizado para nós no Teu Filho único, não se torne motivo de
condenação para nós; «não nos afastes da Tua presença» (Sl 50,13). Não
tomes aversão à nossa miserável condição, mas tem compaixão de nós por
causa da Tua grande piedade; «pela Tua grande misericórdia, apaga o nosso
pecado» (Sl 50,3). Assim, ao comparecermos diante da Tua glória, bem longe
de merecer condenação, obteremos a protecção de Teu Filho único e não
seremos reprovados como maus servos. [...] Sim, Mestre e Senhor
todo-poderoso, escuta a nossa súplica: «Não reconhecemos nenhum outro deus
para além de Ti» (Jdt 8,19). Invocamos o Teu nome, porque Tu és «o mesmo
Deus que realiza tudo em todos» (1Co 12,6) e é junto a Ti que procuramos
socorro.


Senhor, «lá do alto dos céus, repara e contempla da Tua santa e gloriosa
morada. Onde estão o Teu zelo e a Tua valentia?» (Is 63,15) Onde estão a
Tua piedade e a Tua misericórdia infinitas? «Mas Tu és o nosso pai! Pois
Abraão não nos reconhece» (Is 63,16). [...] Tu, Senhor nosso Pai,
liberta-nos, porque desde a origem o Teu nome é invocado sobre nós, tal
como o nome do Teu Filho único e o do Teu Espírito Santo. Por que, Senhor,
nos deixas extraviar dos Teus caminhos? Por que nos abandonaste ao nosso
senso próprio e nos deixaste desviar-nos? Faz com que os Teus servos voltem
para Ti, Senhor, em nome da Tua santa Igreja e de todos os Teus santos dos
tempos passados. [...]


Ah, se rasgasses os céus «as montanhas derreter-se-iam como cera diante do
Senhor de toda a terra» (Sl 96,5). [...] Desde os tempos antigos não
escutamos nem os nossos olhos contemplaram outro deus se não Tu. [...] «Tu
és nosso Pai. Nós somos a argila e Tu és o oleiro. Todos nós fomos
modelados pelas Tuas mãos. [...] Olha que todos nós somos o Teu povo» (Is
64,8-9).




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