quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 23 de Dezembro de 2011
Últimos dias feriais do Advento - 23 de Dezembro

S. João Câncio, presbítero, professor, +1473,  Santo Ivo, presbítero, advogado, +1303,  Santa Vitória, mártir, séc. III



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim : «A tua mulher vai dar-te um filho. [...] Será para ti motivo de regozijo e júbilo, e muitos se regozijarão com o seu nascimento» (Lc 1,13-14)

Leituras

Malaquias 3,1-4.23-24.


Assim fala o Senhor: «Vou enviar o meu mensageiro, a fim de que ele prepare o caminho à minha frente. E imediatamente entrará no seu santuário o Senhor, que vós procurais, e o mensageiro da aliança, que vós desejais. Ei-lo que chega! –, diz o Senhor do universo.
Quem suportará o dia da sua chegada? Quem poderá resistir, quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do fundidor e como a barrela das lavadeiras.
Ele sentar-se-á como fundidor e purificador. Purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata. E assim eles serão para o Senhor os que apresentam a oferta legítima.
Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
Eis que vou enviar-vos o profeta Elias, antes que chegue o Dia do Senhor, dia grande e terrível.
Ele fará com que o coração dos pais se aproxime dos filhos, e o coração dos filhos se aproxime dos seus pais, para que Eu não tenha de vir castigar a terra com o anátema.»


Salmos 25(24),4bc-5ab.8-9.10.14.


Mostra-me, Senhor, os teus caminhos  
e ensina-me as tuas veredas.  
  
Dirige-me na tua verdade e ensina-me,  
porque Tu és o Deus meu salvador.  


O Senhor é bom e justo;  
ensina o caminho aos pecadores,  
guia os humildes na justiça  
e dá-lhes a conhecer o seu caminho.  

Todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade,
para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos.
O Senhor comunica os seus segredos aos que o temem
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.



Lucas 1,57-66.


Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz e um filho.
Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela.
Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.»
Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.»
Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse.
Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram.
Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus.
O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos.
Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 57, sobre o nascimento de João Baptista, 1; PL 57, 647

«A tua mulher vai dar-te um filho. [...] Será para ti motivo de regozijo e júbilo, e muitos se regozijarão com o seu nascimento» (Lc 1,13-14)

Deus destinara João Baptista para proclamar a alegria dos homens e dos
céus. Da sua boca, o mundo ouviu palavras admiráveis, que anunciavam a
presença do nosso Redentor, o Cordeiro de Deus (Jo 1,29). Embora seus pais
tivessem perdido toda a esperança de ter descendência, o anjo, mensageiro
de tão grande mistério, enviou-o para servir de testemunha ao Senhor antes
mesmo de nascer (Lc 1,41). [...]


Ele encheu de alegria eterna o seio de sua mãe quando esta o carregava.
[...] Com efeito, lemos no Evangelho estas palavras que Isabel dirige a
Maria: «Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino
saltou de alegria no meu seio. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe
do meu Senhor?» (Lc 1,43-44). [...] Quando, na sua velhice, ela se afligia
por não ter dado filhos ao marido, subitamente dá à luz um filho que era
também o mensageiro da salvação eterna para todo o mundo. E um mensageiro
que, antes de nascer, exerceu o privilégio da sua futura missão, difundindo
o seu espírito profético através das palavras de sua mãe.


Depois, pelo poder do nome que o anjo lhe dera antecipadamente, abriu a
boca de seu pai, fechada pela incredulidade (Lc 1,13.20). Com efeito,
quando Zacarias ficou mudo, não foi para assim permanecer, mas para
recuperar divinamente o uso da palavra e confirmar por um sinal vindo do
céu que seu filho era um profeta. Ora, o Evangelho diz de João: «Ele não
era a luz, mas veio para dar testemunho da luz a fim de todos crerem por
seu intermédio» (Jo 1,7-8). Ele não era de facto a luz, mas todo ele estava
na luz, ele que mereceu dar testemunho da verdadeira luz.




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