quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 20 de Janeiro de 2012
Sexta-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Sebastião, mártir, +288,  S. Fabião (ou Fabiano), papa e mártir, +250



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Estabeleceu doze para estarem com Ele»: os Bispos, sucessores dos Apóstolos

Leituras

1 Sam. 24,3-21.


Naqueles dias, Saul tomou consigo três mil homens escolhidos em todo o Israel, foi em busca de David e dos seus homens pelos rochedos de Jelim, só acessíveis às cabras monteses.
Chegando perto dos apriscos de ovelhas que encontrou ao longo do caminho, Saul entrou numa gruta para satisfazer as suas necessidades. No fundo desta gruta, encontrava-se David com os seus homens,
os quais lhe disseram: «Eis o dia do qual o Senhor te disse: 'Eu entregarei o teu inimigo nas tuas mãos, para que faças dele o que quiseres.'» David levantou-se e cortou sigilosamente a ponta do manto de Saul.
E logo o seu coração se encheu de remorsos por ter cortado a ponta do manto de Saul.
E disse aos seus homens: «Deus me guarde de fazer tal coisa ao meu senhor, o ungido do Senhor, estender a minha mão contra ele, pois ele é o ungido do Senhor!»
David conteve os seus homens com estas palavras e impediu que agredissem Saul. O rei levantou-se, afastou-se da gruta e prosseguiu o seu caminho.
Depois, levantou-se David e saiu da caverna atrás de Saul, clamando: «Ó rei, meu senhor!» Saul voltou-se, e David, inclinando-se, fez-lhe uma profunda reverência.
E disse David a Saul: «Porque dás ouvidos ao que te dizem: 'David procura fazer-te mal'?
Viste hoje com os teus olhos que o Senhor te entregou nas minhas mãos, na gruta. O pensamento de te matar assaltou-me, incitou-me contra ti, mas eu disse: 'Não levantarei a mão contra o meu senhor, porque é o ungido do Senhor.'
Olha, meu pai, e vê se é a ponta do teu manto que tenho na minha mão. Se eu cortei a ponta do teu manto e não te matei, reconhece que não há maldade nem revolta contra ti. Não pequei contra ti e tu, ao contrário, procuras matar-me.
Que o Senhor julgue entre mim e ti! Que o Senhor me vingue de ti, mas eu não levantarei a minha mão contra ti.
O mal vem dos perversos, como diz um provérbio antigo; por isso, não te tocará a minha mão.
Mas a quem persegues, ó rei de Israel? A quem persegues? Um cão morto? Uma pulga?
Pois bem! O Senhor julgará e sentenciará entre mim e ti. Que Ele julgue e defenda a minha causa, e me livre das tuas mãos.»
Logo que David acabou de falar, Saul disse-lhe: «É esta a tua voz, ó meu filho David?» E Saul elevou a voz, soluçando.
E disse a David: «Tu portas-te bem comigo, e eu comporto-me mal contigo.
Provaste hoje a tua bondade para comigo, pois o Senhor havia-me entregado nas tuas mãos e não me mataste.
Qual é o homem que, encontrando o seu inimigo, o deixa ir embora tranquilamente? Que o Senhor te recompense pelo que fizeste comigo!
Agora eu sei que serás rei e que nas tuas mãos estará firme o reino de Israel.


Salmos 57(56),2.3-4.6.11.


Tem compaixão de mim, ó Deus, tem compaixão,
porque em ti me refugio
e me abrigo à sombra das tuas asas,
até que passe a tormenta.

Clamo ao Deus Altíssimo,
ao Deus que faz tudo por mim.
Que Ele me envie do céu a sua ajuda e me salve  
que Ele envie do céu o seu amor e fidelidade

Ó Deus, revela nas alturas a tua grandeza,
e sobre toda a terra a tua glória.
Pois o teu amor é tão grande que chega ao céu
e a tua fidelidade chega até às nuvens.



Marcos 3,13-19.


Naquele tempo, Jesus subiu  a um monte. Chamou os que Ele queria e foram ter com Ele.
Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar,
com o poder de expulsar demónios.
Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão;
André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu,
e Judas Iscariotes, que o entregou.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, § 26

«Estabeleceu doze para estarem com Ele»: os Bispos, sucessores dos Apóstolos

Revestido da plenitude do sacramento da Ordem, o Bispo é o «administrador
da graça do supremo sacerdócio» [oração da sagração episcopal no rito
bizantino], principalmente na Eucaristia, que ele mesmo oferece ou
providencia para que seja oferecida, e pela qual vive e cresce a Igreja.
Esta Igreja de Cristo está verdadeiramente presente em todas as legítimas
comunidades locais de fiéis, as quais, aderindo aos seus pastores, são elas
mesmas chamadas igrejas no Novo Testamento (Act 8,1; 14,22-23). Pois elas
são, no local em que se encontram, o novo Povo chamado por Deus, no
Espírito Santo e com plena segurança (1 Ts 1,5). Nelas se congregam os
fiéis pela pregação do Evangelho de Cristo e se celebra o mistério da Ceia
do Senhor «para que o corpo da inteira fraternidade seja unido por meio da
carne e do sangue do Senhor» [oração moçárabe].


Em qualquer comunidade que participa do altar sob o ministério sagrado do
Bispo, é manifestado o símbolo do amor e da «unidade do Corpo místico, sem
o que não pode haver salvação» [S. Tomás de Aquino]. Nestas comunidades,
embora muitas vezes pequenas e pobres, ou dispersas, está presente Cristo,
por cujo poder se unifica a Igreja «una, santa, católica e apostólica»
[Sto. Agostinho]. Pois «outra coisa não faz a participação no corpo e
sangue de Cristo do que transformar-nos naquilo que recebemos» [S. Leão
Magno] [...]


Deste modo, os Bispos, orando e trabalhando pelo povo, espalham multiforme
e abundantemente a plenitude da santidade de Cristo. Pelo ministério da
palavra, comunicam a força de Deus para a salvação dos que crêem (Rm 1,16)
e, por meio dos sacramentos, cuja distribuição regular e frutuosa ordenam
com a sua autoridade, santificam os fiéis.




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