sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 11 de Fevereiro de 2012
Sábado da 5a semana do Tempo Comum

Nossa Senhora de Lourdes



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§1391-1395 : Cristo dá-Se a si mesmo em alimento

Leituras

1 Reis 12,26-32.13,33-34.


Quando Jeroboão se tornou rei das dez tribos de Israel, pensou consigo: «A realeza pode voltar para a casa de David.
Se o povo continuar a subir a Jerusalém, para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, o seu coração voltará para o seu soberano, Roboão, rei de Judá, e acabarão por matar-me».
Depois de ter tomado conselho, Jeroboão mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: «Não subireis mais a Jerusalém. Israel, aqui estão os teus deuses, que te fizeram sair da terra do Egipto».
Colocou um bezerro em Betel e outro em Dan, o que constituiu uma ocasião de pecado para Israel,
porque o povo ia a Dan, para adorar o bezerro.
Jeroboão construiu santuários nos lugares altos e estabeleceu como sacerdotes homens do povo que não eram descendentes de Levi.
Jeroboão nunca se converteu do seu mau caminho e continuou a nomear como sacerdotes homens do povo. Dava a investidura a quem o quisesse, para se tornar sacerdote nos lugares altos.
Semelhante procedimento fez pecar a casa de Jeroboão, causou a sua ruína e o seu extermínio da face da terra.


Salmos 106(105),6-7a.19-20.21-22.


Pecámos, como os nossos pais,
fomos ímpios e pecadores.  
Os nossos pais, quando estavam no Egipto,
não entenderam as tuas maravilhas


Fizeram um bezerro de ouro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram assim o seu Deus glorioso
pela figura de um animal que come feno.

Esqueceram a Deus, que os salvara,  
que realizara prodígios no Egipto,  
maravilhas do país de Cam,
feitos gloriosos no Mar dos Juncos.  



Marcos 8,1-10.


Naqueles dias, havia outra vez uma grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:
«Tenho compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm que comer.
Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe.»
Os discípulos responderam-lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?»
Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» Disseram: «Sete.»
Ordenou que a multidão se sentasse no chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para eles os distribuírem à multidão.
Havia também alguns peixinhos. Jesus abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente.
Comeram até ficarem satisfeitos, e houve sete cestos de sobras.
Ora, eram cerca de quatro mil. Despediu-os
e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os lados de Dalmanuta.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica §§1391-1395


Cristo dá-Se a si mesmo em alimento

Os frutos da comunhão eucarística: Receber a Eucaristia na comunhão traz
consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo Jesus. De facto, o
Senhor diz: «Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e
Eu nele» (Jo 6, 56). A vida em Cristo tem o seu fundamento no banquete
eucarístico: «Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim» (Jo 6, 57). [...]


O que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a
Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual. A comunhão da carne
de Cristo Ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo e vivificante»,
conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Baptismo. Este
crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela Comunhão
eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que nos
será dado como viático.


A Comunhão afasta-nos do pecado: O corpo de Cristo que recebemos na
Comunhão é «entregue por nós» e o sangue que bebemos é «derramado pela
multidão, para remissão dos pecados». É por isso que a Eucaristia não pode
unir-nos a Cristo sem nos purificar, ao mesmo tempo, dos pecados cometidos,
e nos preservar dos pecados futuros:
«Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do Senhor» (1 Co 11,26). Se
anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. [...]


Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim
também a Eucaristia fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a
enfraquecer-se; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. [...]
Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia preserva-nos dos
pecados mortais futuros.




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