domingo, 12 de fevereiro de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 13 de Fevereiro de 2012
Segunda-feira da 6ª semana do Tempo Comum

Santa Catarina de Ricci, religiosa, +1590,  Beato Jordão da Saxónia, presbítero, +1237



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : Os que crêem vêem os sinais

Leituras

Tiago 1,1-11.


Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos da Dispersão.
Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem,
tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância.
Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada.
Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada.
Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento.
Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor,
sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo.
Que o irmão de condição humilde se glorie na sua exaltação,
e o rico na sua humilhação, pois ele passará como a flor da erva.
Com efeito, ao despontar o Sol com ardor, a erva seca e a sua flor cai, perdendo toda a beleza; assim murchará também o rico nos seus empreendimentos.


Salmos 119(118),67.68.71.72.75.76.


Antes de me teres humilhado, eu pecava; mas, agora, cumpro a tua palavra.
Tu és bom e generoso;
ensina-me as tuas leis.
Foi bom para mim ter sido castigado, pois assim aprendi os teus decretos.

Prezo mais a lei da tua boca
do que milhões em ouro e prata.
SENHOR, eu sei que as tuas sentenças são justas e que me castigaste para meu proveito.
Que a tua bondade me sirva de conforto,
conforme o que prometeste ao teu servo.  



Marcos 8,11-13.


Apareceram os fariseus e começaram a discutir com Ele, pedindo-lhe um sinal do céu para o pôr à prova.
Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: sinal algum será concedido a esta geração.»
E, deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica, §§  156-159


Os que crêem vêem os sinais

As características da fé. A fé e a inteligência: O motivo de crer não é o
facto de as verdades reveladas aparecerem como verdadeiras e inteligíveis à
luz da nossa razão natural. Nós cremos «por causa da autoridade do próprio
Deus revelador, que não pode enganar-se nem enganar-nos». «Contudo, para
que a homenagem da nossa fé fosse conforme à razão, Deus quis que os
auxílios interiores do Espírito Santo fossem acompanhados de provas
exteriores da Sua Revelação» (Vaticano I). Assim, os milagres de Cristo e
dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da Igreja, a sua
fecundidade e estabilidade «são sinais certos da Revelação, adaptados à
inteligência de todos», «motivos de credibilidade», mostrando que o
assentimento da fé não é, «de modo algum, um movimento cego do espírito»
(Vaticano I).


A fé é certa, mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda
na própria Palavra de Deus, que não pode mentir. Sem dúvida que as verdades
reveladas podem parecer obscuras à razão e à experiência humanas; mas «a
certeza dada pela luz divina é maior do que a dada pela luz da razão
natural» (S. Tomás de Aquino) «Dez mil dificuldades não fazem uma só
dúvida» (Bem-aventurado J.H. Newman). «A fé procura compreender» (Santo
Anselmo): é inerente à fé o desejo do crente de conhecer melhor Aquele em
quem acreditou, e de compreender melhor o que Ele revelou. [...]


Fé e ciência: «Muito embora a fé esteja acima da razão, nunca pode haver
verdadeiro desacordo entre ambas: o mesmo Deus, que revela os mistérios e
comunica a fé, também acendeu no espírito humano a luz da razão. E Deus não
pode negar-Se a Si próprio, nem a verdade pode jamais contradizer a
verdade» (Vaticano I) «É por isso que a busca metódica, em todos os
domínios do saber, se for conduzida de modo verdadeiramente científico e
segundo as normas da moral, jamais estará em oposição à fé: as realidades
profanas e as da fé encontram a sua origem num só e mesmo Deus. Mais ainda:
aquele que se esforça, com perseverança e humildade, por penetrar no
segredo das coisas, é como que conduzido pela mão de Deus, que sustenta
todos os seres e faz que eles sejam o que são, mesmo que não tenha
consciência disso» (Vaticano II).




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