terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2012
Quarta-feira da 6ª semana do Tempo Comum

S. Cláudio La Colombière, presbítero, + 1682



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Gertrudes de Helfta : «Quando vires isto,  ficarás radiante de alegria» (Is 60,5)

Leituras

Tiago 1,19-27.


Caríssimos irmãos: Cada um seja pronto para ouvir, lento para falar e lento para se irar,
pois uma pessoa irada não faz o que é justo aos olhos de Deus.
Rejeitai, pois, toda a imundície e todo o vestígio de malícia e recebei com mansidão a Palavra em vós semeada, a qual pode salvar as vossas almas.
Mas tendes de a pôr em prática e não apenas ouvi-la, enganando-vos a vós mesmos.
Porque, quem se contenta com ouvir a palavra, sem a pôr em prática, assemelha-se a alguém que contempla a sua fisionomia num espelho;
mal acaba de se contemplar, sai dali e esquece-se de como era.
Aquele, porém, que medita com atenção a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera – não como quem a ouve e logo se esquece, mas como quem a cumpre – esse encontrará a felicidade ao pô-la em prática.
Se alguém se considera uma pessoa piedosa, mas não refreia a sua língua, enganando assim o seu coração, a sua religião é vazia.
A religião pura e sem mácula diante daquele que é Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo.


Salmos 15(14),2-3ab.3cd-4ab.5.


Aquele que leva uma vida sem mancha,  pratica a justiça
e diz a verdade com todo o coração;
aquele cuja língua não levanta calúnias
O que não faz mal ao seu próximo,
nem causa prejuízo a ninguém;

aquele que despreza o que é desprezível,
mas estima os que temem o Senhor;

aquele que não falta ao juramento,
mesmo em seu prejuízo;

aquele que não empresta o seu dinheiro com usura,
nem se deixa subornar contra o inocente.
Quem assim proceder não há-de sucumbir para sempre.


Marcos 8,22-26.


Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse.
Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: «Vês alguma coisa?»
Ele ergueu os olhos e respondeu: «Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.»
Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez.
Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Nem sequer entres na aldeia.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), monja beneditina
Exercícios, nº 6

«Quando vires isto,  ficarás radiante de alegria» (Is 60,5)

Que grande será a minha alegria, meu Deus, que grande será o meu gozo, que
grande será o meu júbilo, quando Tu me revelares a beleza da Tua divindade
e a minha alma Te vir face a face! [...] Então tu, minha alma, «verás e
viverás em abundância, o teu coração maravilhar-se-á e dilatar-se-á, quando
receberes uma multitude de riquezas», delícias e a magnificência da glória
«deste mar» imenso da Trindade, digno para sempre de adoração; quando «vier
a ti o poder das nações» que «o Rei dos reis e o Senhor dos senhores» (Is
60,5; 1Tm 6,15), com a força do Seu braço, retirou da mão do inimigo para
Si; quando a torrente da misericórdia e a caridade divina te cobrir. [...]


Então, o cálice da visão ser-te-á apresentado e tu embriagar-te-ás (cf Sl
22,5 Vulg) — é o cálice embriagador e sublime da glória da face divina.
Beberás do «rio das delícias» (Sl 36,9) de Deus, quando a própria fonte da
luz te preencher eternamente com a Sua plenitude. Então verás os céus
repletos da glória de Deus que neles vive e esse Astro virginal, que depois
de Deus ilumina todo o céu com a sua luz tão pura [Maria], e as obras
admiráveis dos dedos de Deus [os santos: Gn 2,7], e «essas estrelas da
manhã» que estão sempre diante da face de Deus com muita alegria e que O
servem [os anjos: Jb 38,7; Tb 12,15].


Deus do meu coração e minha herança de eleição (cf Sl 73,26), durante
quanto tempo ficará ainda a minha alma frustrada sem a presença da Tua
dulcíssima face? [...] Por favor, faz-me ir depressa para junto de Ti,
Deus, «fonte de vida» (Sl 37,10), a fim de que, em Ti, eu possa receber a
vida eterna para sempre. Bem depressa «faz brilhar sobre mim a Tua face»
(Sl 31,17) para que, na alegria, eu Te veja cara a cara. Depressa, oh,
depressa, mostra-Te Tu mesmo a mim, para que eternamente me regozije em Ti
na felicidade.




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