domingo, 19 de fevereiro de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 20 de Fevereiro de 2012
Segunda-feira da 7ª semana do Tempo Comum

Beato Francisco Marto, vidente de Fátima, +1919,  Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima, +1920,  Santo Eleutério, bispo, mártir, +532



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§ 160-165 : «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»

Leituras

Tiago 3,13-18.


Existe alguém entre vós que seja sábio e entendido? Mostre, então, pelo seu bom procedimento, que as suas obras estão repassadas da mansidão própria da sabedoria.
Mas, se tendes no vosso coração uma inveja amarga e um espírito dado a contendas, não vos vanglorieis nem falseeis a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é a terrena, a da natureza corrompida, a diabólica.
Pois, onde há inveja e espírito faccioso também há perturbação e todo o género de obras más.
Mas a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura; depois, é pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia;
e é com a paz que uma colheita de justiça é semeada pelos obreiros da paz.


Salmos 19(18),8.9.10.15.


A lei do SENHOR é perfeita, reconforta o espírito; as ordens do SENHOR são firmes, dão sabedoria ao homem simples.
Os mandamentos do SENHOR são rectos, alegram o coração; os preceitos do SENHOR são claros, iluminam os olhos.
O temor do SENHOR é puro, permanece para sempre. As sentenças do SENHOR são verdadeiras, todas elas são justas.
Aceita, com bondade, as palavras da minha boca e estejam na tua presença os murmúrios do meu coração, ó SENHOR, meu refúgio e meu libertador.



Marcos 9,14-29.


Ia ter com os seus discípulos, quando viu em torno deles uma grande multidão e uns doutores da Lei a discutirem com eles.
Assim que viu Jesus, toda a multidão ficou surpreendida e acorreu a saudá-lo.
Ele perguntou: «Que estais a discutir uns com os outros?»
Alguém de entre a multidão disse-lhe: «Mestre, trouxe-te o meu filho que tem um espírito mudo.
Quando se apodera dele, atira-o ao chão, e ele põe-se a espumar, a ranger os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram.»
Disse Jesus: «Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.»
E levaram-lho. Ao ver Jesus, logo o espírito sacudiu violentamente o jovem, e este, caindo por terra, começou a estrebuchar, deitando espuma pela boca.
Jesus perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?» Respondeu: «Desde a infância;
e muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água, para o matar. Mas, se podes alguma coisa, socorre-nos, tem compaixão de nós.»
«Se podes...! Tudo é possível a quem crê», disse-lhe Jesus.
Imediatamente o pai do jovem disse em altos brados: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»
Vendo, Jesus, que acorria muita gente, ameaçou o espírito maligno, dizendo: «Espírito mudo e surdo, ordeno-te: sai do jovem e não voltes a entrar nele.»
Dando um grande grito e sacudindo-o violentamente, saiu. O jovem ficou como morto, a ponto de a maioria dizer que tinha morrido.
Mas, tomando-o pela mão, Jesus levantou-o, e ele pôs-se de pé.
Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-lhe em particular: «Porque é que nós não pudemos expulsá-lo?»
Respondeu: «Esta casta de espíritos só pode ser expulsa à força de oração.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica §§ 160-165


«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»

Para ser humana, «a resposta da fé, dada pelo homem a Deus, deve ser
voluntária. Por conseguinte, ninguém deve ser constrangido a abraçar a fé
contra vontade. Efectivamente, o acto de fé é voluntário por sua própria
natureza. [...] Isto foi evidente, no mais alto grau, em Jesus Cristo» (II
Concílio do Vaticano, Dignitatis Humanae). De facto, Cristo convidou à fé e
à conversão, mas de modo nenhum constrangeu alguém. [...] Para obter a
salvação é necessário acreditar em Jesus Cristo e n'Aquele que O enviou
para nos salvar (Mc 16,16; Jo 3,36; 6,40). [...]


A fé é um dom gratuito de Deus ao homem. Mas nós podemos perder este dom
inestimável. [...] Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos
de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la
aumente (Mc 9,24; Lc 17,5; 22,32); ela deve «agir pela caridade» (Gl 5,6;
Tg 2,14-26), ser sustentada pela esperança (Rm 15,13) e permanecer
enraizada na fé da Igreja.


A fé faz com que saboreemos, como que de antemão, a alegria e a luz da
visão beatífica, termo da nossa caminhada nesta Terra. Então veremos Deus
«face a face» (1Cor 13,12), «tal como Ele é» (1Jo 3,2). A fé, portanto, é
já o princípio da vida eterna. [...] Por enquanto, porém, «caminhamos pela
fé e não vemos claramente» (2Cor 5,7). [...] Luminosa por parte d'Aquele em
quem ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade, e pode ser posta à
prova. O mundo em que vivemos parece muitas vezes bem afastado daquilo que
a fé nos diz: as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da
morte parecem contradizer a Boa-Nova. [...] É então que nos devemos voltar
para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda a
esperança» (Rm 4,18); a Virgem Maria, [...] na «peregrinação da fé» (II
Concílio do Vaticano, Lumen Gentium); e tantas outras testemunhas da fé:
«envoltos em tamanha nuvem de testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo
o fardo e do pecado que nos cerca e correr com constância o risco que nos é
proposto, fixando os olhos no guia da nossa fé, Jesus, O qual a leva à
perfeição» (Hb 12,1-2).




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