sexta-feira, 1 de junho de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 02 de Junho de 2012
Sábado da 8a semana do Tempo Comum

São Marcelino e São Pedro, mártires, +304



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo : «João Baptista veio até vós [...] e não acreditastes nele» (Mt 21,32)

Leituras

Judas 1,17.20b-25.


Caríssimos: Recordai o que vos foi predito pelos Apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Construí o vosso edifício espiritual sobre o fundamento da vossa fé santíssima. Orai em união com o Espírito Santo
e conservai-vos no amor de Deus, esperando na misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
Procurai convencer os que hesitam 23 e salvai-os, arrancando-os do fogo; dos outros, compadecei-vos, mas com prudência, detestando até a túnica contaminada pela sua carne.

Àquele que vos pode preservar da queda e apresentar-vos diante da sua glória, na alegria duma consciência sem mancha,
ao único Deus, nosso Salvador, por Nosso Senhor Jesus Cristo, a glória e a majestade, a força e o poder, antes de todos os séculos, agora e para sempre. Amen.


Salmos 63(62),2.3-4.5-6.


Ó Deus, Tu és o meu Deus: desde a aurora Vos procuro
A minha alma tem sede de Ti;
todo o meu ser anela por Ti,
como terra árida, sequiosa, sem água.

Quero contemplar-Te no santuário,
para ver o teu poder e a tua glória.
O teu amor vale mais do que a vida;
por isso, os meus lábios Te hão de louvar.  

Quero bendizer-Tte toda a minha vida
e em teu louvor levantar as minhas mãos.
A minha alma será saciada com deliciosos manjares,
com vozes de júbilo Te louvarei.





Marcos 11,27-33.


Naquele tempo, Jesus e os discípulos regressaram a Jerusalém. Andando Jesus pelo templo, os sumos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos aproximaram-se dele
e perguntaram-lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu autoridade para as fazeres?»
Jesus respondeu: «Também Eu vos farei uma pergunta; respondei-me e dir-vos-ei, então, com que autoridade faço estas coisas:
O baptismo de João era do Céu, ou dos homens? Respondei-me.»
Começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se dissermos 'do Céu', dirá: 'Então porque não acreditastes nele?'
Se, porém, dissermos 'dos homens', tememos a multidão.» Porque todos consideravam João um verdadeiro profeta.
Por fim, responderam a Jesus: «Não sabemos.» E Jesus disse-lhes: «Nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 167; CCL 248, 1025; PL 52, 636

«João Baptista veio até vós [...] e não acreditastes nele» (Mt 21,32)

«João Baptista proclamava: 'Arrependei-vos porque está próximo o reino dos
céus'» (Mt 3,1). [...] Bem-aventurado João, que quis que a conversão
precedesse o julgamento, que os pecadores não fossem julgados mas
recompensados, que os ímpios entrassem no Reino e não na punição. [...]
Quando proclamou João esta iminência do reino dos Céus ? O mundo estava
ainda na sua infância [...]; mas para nós, que hoje proclamamos essa
iminência, o mundo está extremamente velho e cansado. Perdeu as forças,
perde as faculdades; os sofrimentos acabrunham-no [...]; clama o seu
enfraquecimento, ostenta todos os sintomas do fim. [...]


Estamos a ir a reboque de um mundo que se evade; esquecemos os tempos que
aí vêm. Estamos ávidos de actualidade, mas não temos em consideração o
julgamento que se aproxima. Não acorremos ao encontro do Senhor que chega.
[...]


Convertamo-nos irmãos, convertamo-nos depressa. [...] O Senhor, pelo facto
de tardar, de ainda esperar, revela o Seu desejo de nos ver voltar para
Ele, o desejo de que não pereçamos. Na Sua grande bondade, dirige-nos
sempre estas palavras: «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua
conversão, de maneira que ele tenha a vida» (Ez 33,11). Convertamo-nos,
irmãos; não tenhamos medo de o tempo estar a acabar. O tempo do Autor do
tempo não pode ser encurtado. A prova disso é aquele malfeitor do Evangelho
que, na cruz e na hora da sua morte, escamoteou o perdão, se apoderou da
vida e, ladrão do paraíso com arrombamento, conseguiu penetrar no Reino (Lc
23,43).




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