terça-feira, 5 de junho de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 06 de Junho de 2012
Quarta-feira da 9ª semana do Tempo Comum

São Norberto, bispo (Padroeiro da Boémia), +1134,  São Marcelino Champagnat, presbítero, fundador, 1840



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Cardeal Joseph Ratzinger : «Creio na ressurreição dos mortos e na vida do mundo que há-de vir» (Credo)

Leituras

2 Tim. 1,1-3.6-12.


Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, por desígnio de Deus, para anunciar a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
a Timóteo, meu filho querido: graça, misericórdia e paz de Deus Pai e de Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Dou graças a Deus, a quem sirvo em consciência pura, como já o fizeram os meus antepassados, ao recordar-te constantemente nas minhas orações, noite e dia.
Por isso recomendo-te que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos,
pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de bom senso.
Portanto, não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas compartilha o meu sofrimento pelo Evangelho, apoiado na força de Deus.
Ele salvou-nos e chamou-nos, por santo chamamento, não em atenção às nossas obras, mas segundo o seu próprio desígnio e a graça a nós concedida em Cristo Jesus, antes dos séculos eternos,
e agora revelada na manifestação do nosso Salvador, Cristo Jesus, que destruiu a morte e irradiou vida e imortalidade, por meio do Evangelho,
do qual eu próprio fui constituído arauto, apóstolo e mestre.
Por este motivo é que suporto também esta situação. Mas não me envergonho, pois sei em quem acreditei e estou persuadido de que Ele tem poder para guardar, até àquele dia, o bem que me foi confiado.


Salmos 123(122),1-2a.2bcd.


Levanto os meus olhos para ti, Senhor,
para ti que habitas nos céus.
Como os olhos do servo
se fixam nas mãos do seu amo,

Como os da serva,
nas mãos da sua ama,
assim os nossos olhos
estão postos no Senhor, nosso Deus,
até que tenha piedade de nós.






Marcos 12,18-27.


Naquele tempo, vieram ter com Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu-nos que se morrer o irmão de alguém, deixando a mulher e não deixando filhos, seu irmão terá de casar com a viúva para dar descendência ao irmão.
Ora havia sete irmãos, e o primeiro casou e morreu sem deixar filhos.
O segundo casou com a viúva e morreu também sem deixar descendência, e o mesmo aconteceu ao terceiro;
e todos os sete morreram sem deixar descendência. Finalmente, morreu a mulher.
Na ressurreição, de qual deles será ela mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.»
Disse Jesus: «Não andareis enganados por desconhecer as Escrituras e o poder de Deus?
Quando ressuscitarem de entre os mortos, nem eles se casarão, nem elas serão dadas em casamento, mas serão como anjos no Céu.
E acerca de os mortos ressuscitarem, não lestes no livro de Moisés, no episódio da sarça, como Deus lhe falou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob?
Não é um Deus de mortos, mas de vivos. Andais muito enganados.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)
Mitarbeiter der Wahrheit (Viver a própria fé)

«Creio na ressurreição dos mortos e na vida do mundo que há-de vir» (Credo)

O cristianismo não promete apenas a salvação da alma, algures no Além, onde
todos os valores e as coisas preciosas deste mundo desapareceriam, como se
se tratasse de um cenário que tivéssemos construído e que nessa altura
desapareceria. O cristianismo promete a eternidade daquilo que se realizou
nesta terra.


Deus conhece e ama este homem total que somos actualmente. Portanto, é
imortal tudo aquilo que cresce e se desenvolve nesta nossa vida de agora. É
através do nosso corpo que sofremos e amamos, que esperamos, que
experimentamos a alegria e a tristeza, que progredimos ao longo do tempo.
Tudo o que assim cresce na nossa vida presente, tudo isso é imperecível. É,
pois, imperecível aquilo em que nos tornámos no nosso corpo, aquilo que
cresceu e amadureceu no coração da nossa vida, em ligação com as coisas
deste mundo. É o «homem total», tal como se situou neste mundo, tal como
viveu e sofreu, que será um dia levado para a eternidade de Deus e que
tomará parte, no seio do próprio Deus, na eternidade. Isto deve inundar-nos
duma alegria profunda.




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