sábado, 16 de junho de 2012

Profecia do Dia

Domingo, dia 17 de Junho de 2012
11º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Décimo primeiro domingo do tempo comum (semana III do saltério)
S. Bessário, eremita, séc. IV,  S. Rainério de Pisa, peregrino, +1160



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo : «Mas, uma vez semeado, cresce e ultrapassa todas as plantas do horto»

Leituras

Ezeq. 17,22-24.


Eis o que diz o Senhor Deus: « Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais altos, Eu próprio arrancarei um haste nova, e plantá-la-ei num monte bastante alto.
Plantá-la-ei na montanha elevada de Israel: deitará ramos, produzirá frutos e tornar-se-á um cedro magnífico. Nele habitarão todas as espécies de aves; à sombra dos seus ramos repousarão todas as espécies de voláteis.
E todas as árvores dos campos saberão que sou Eu, o SENHOR, quem humilha a árvore elevada e eleva a árvore humilhada, quem faz secar a árvore verdejante e florescer a que está seca. Eu, o SENHOR, o disse e o cumpro."


Salmos 92(91),2-3.13-14.15-16.


É bom louvar-te, Senhor,
e cantar salmos ao teu nome, ó Altíssimo!
É bom anunciar pela manhã os teus louvores,  
e pela noite, a tua fidelidade,

Os justos florescerão como a palmeira
e crescerão como os cedros do Líbano.
Plantados na casa do Senhor,
florescerão nos átrios do nosso Deus.

Até na velhice continuarão a dar frutos
e hão-de manter sempre a seiva e o frescor,
para proclamar que o Senhor é justo:
Ele é o meu rochedo e nele não há falsidade.







2 Cor. 5,6-10.


Irmãos: Nós estamos sempre confiantes e conscientes de que, permanecendo neste corpo, vivemos exilados, longe do Senhor,
pois caminhamos pela fé e não pela visão...
Cheios dessa confiança, preferimos exilar-nos do corpo, para irmos morar junto do Senhor.
Por isso também, quer permaneçamos na nossa morada, quer a deixemos, esforçamo-nos por lhe agradar.
Com efeito, todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba conforme aquilo que fez de bem ou de mal, enquanto estava no corpo.


Marcos 4,26-34.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga.
E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»
Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos?
É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem;
mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender.
Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 98, 1-2; CCL 24A, 602

«Mas, uma vez semeado, cresce e ultrapassa todas as plantas do horto»

Irmãos, ouvistes que o Reino dos céus, em toda a sua grandeza, é parecido a
um grão de mostarda. [...] É apenas isto que os crentes esperam? É isto que
os fiéis aguardam? [...] É isto «o que o olho não viu, nem o ouvido ouviu,
nem jamais veio ao coração do homem»? É isto que o apóstolo Paulo promete,
e que está reservado no mistério inexprimível da salvação àqueles que amam?
(1Cor 2,9) Não nos deixemos desconcertar pelas palavras do Senhor. Se, de
facto, «a fraqueza de Deus é mais forte do que o homem, e a loucura de Deus
é mais sábia do que o homem» (1 Cor 1,25), essa pequena coisa que é o bem
de Deus é mais esplêndida do que a imensidão do mundo.


Possamos nós semear no nosso coração esta semente de mostarda, de modo que
ela venha a ser a grande árvore do conhecimento (Gn 2,9), elevando-se em
toda a sua altura para elevar os nossos pensamentos para o céu, e
desenvolvendo todos os ramos da inteligência. [...]


Cristo é o Reino. Como se fosse um grão de mostarda, ele foi lançado num
jardim, o corpo da Virgem. Cresceu e tornou-Se a árvore da cruz que cobre a
terra inteira. Depois de ter sido esmagado pela Paixão, o Seu fruto
produziu sabor suficiente para dar o Seu bom gosto e o Seu aroma a todos os
seres vivos que n'Ele tocam. Pois, enquanto a semente de mostarda está
intacta, as suas virtudes permanecem ocultas, mas desenvolvem toda a sua
pujança quando a semente é esmagada. Da mesma forma, Cristo quis que o Seu
corpo fosse esmagado para que a sua força não ficasse oculta. [...] Cristo
é Rei, porque é a fonte de toda a autoridade. Cristo é o Reino, pois n'Ele
está toda a glória do Seu reino.




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