quarta-feira, 20 de junho de 2012

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 21 de Junho de 2012
Quinta-feira da 11ª semana do Tempo Comum

S. Luís Gonzaga, religioso, +1591



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João XXIII : «Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia»

Leituras

Sirac 48,1-15.


O profeta Elias levantou-se impetuoso como o fogo; as suas palavras eram ardentes como um facho.
Fez vir sobre eles a fome e, no seu zelo, reduziu-os a poucos.
Com a palavra do Senhor fechou o céu e assim fez cair fogo por três vezes.
Quão glorioso te tornaste, Elias, pelos teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser como tu?
Tu que arrancaste um homem à morte, da morada dos mortos, pela palavra do Altíssimo;
tu precipitaste os reis na ruína, e fizeste cair do seu leito homens gloriosos;
tu ouviste, no Sinai, o juízo do Senhor, e, no monte Horeb, os decretos da sua vingança;
tu sagraste reis, para vingar crimes e estabeleceste profetas para te sucederem;
tu foste arrebatado num redemoinho de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo;
tu foste escolhido, nos decretos dos tempos, para abrandar a ira antes de enfurecer, reconciliar os corações dos pais com os filhos e restabelecer as tribos de Jacob.
Felizes os que te viram e os que morreram no amor; pois, nós também viveremos certamente.
Quando Elias foi envolvido num redemoinho, Eliseu ficou repleto do seu espírito. Nunca, em seus dias, ele temeu príncipe algum e ninguém pôde subjugá-lo.
Nada era muito difícil para ele, e, ainda depois de morto, o seu corpo profetizou.
Durante a vida, fez prodígios e, depois da morte, operou maravilhas.
E, apesar de tudo isso, o povo não se converteu, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso da sua terra e espalhado por todo o mundo.


Salmos 97(96),1-2.3-4.5-6.7.


O Senhor é rei: alegre-se a terra  
e rejubile a multidão das ilhas!
Ele está rodeado de nuvens e escuridão;  
a justiça e o direito são a base do seu trono.
Um fogo vai à sua frente  
e devora os inimigos que o cercam.
Os seus relâmpagos iluminam o mundo;  
a terra vê-os e estremece.

As montanhas derretem-se, como cera,  
diante do Senhor de toda a terra.
Os céus proclamam a justiça de Deus  
e todos os povos contemplam a sua grandeza.
Fiquem confundidos os que adoram ídolos,  
os que se gloriam em deuses inúteis;  
todos os deuses se prostram diante do Senhor.






Mateus 6,7-15.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:« Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos.
Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.»
«Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia;
perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.'
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós.
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), Papa
Discursos, mensagens, colóquios, t.1, Vaticano 1958

«Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia»

Queremos insistir no triplo privilégio desse «pão de cada dia» que os
filhos da Igreja devem pedir ao Pai celeste e esperar com confiança na Sua
divina providência. Deve ser antes de tudo, o «pão nosso», isto é o pão
pedido em nome de todos. «O Senhor», diz-nos São João Crisóstomo,
«ensinou-nos, no Pai Nosso, a dirigir a Deus uma oração em nome de todos os
nossos irmãos. Quer deste modo que as orações que elevamos a Deus digam
respeito, tanto aos interesses do nosso próximo, como aos nossos. Pretende,
com isso, combater as inimizades e reprimir a arrogância.»


Ele deve ser, além disso, um pão «substancial» (cf. Mt 6,11 grego),
indispensável à nossa subsistência, ao nosso alimento. Mas, se o homem é
composto por um corpo, é também composto por um espírito imortal, e o pão
que convém pedir ao Senhor não deve ser apenas um pão material. Deve ser,
como observa, tão a propósito, esse doutor da Eucaristia que é São Tomás de
Aquino, deve ser antes de mais um pão espiritual. Esse pão é o próprio
Deus, verdade e bondade a contemplar e a amar; um pão sacramental: o Corpo
do Salvador, testemunho e viático da vida eterna.


A terceira qualidade exigida a esse pão não é menos importante que as
precedentes. É que seja «único», símbolo e causa da unidade (cf. 1Co
10,17). E São João Crisóstomo acrescenta: «Do mesmo modo que esse corpo
está unido a Cristo, assim nos unimos nós por meio deste pão».




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