sexta-feira, 20 de julho de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 21 de Julho de 2012
Sábado da 15ª semana do Tempo Comum

S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Filoxeno de Mabbug : «Não discutirá nem bradará»

Leituras

Miqueias 2,1-5.


Ai dos que planeiam a iniquidade, dos que maquinam o mal em seus leitos, e o executam logo ao amanhecer do dia, porque têm o poder na sua mão!
Cobiçam as terras e apoderam-se delas, cobiçam as casas e roubam-nas; fazem violência ao homem e à sua família, ao dono e à sua herança.
Por isso, assim fala o Senhor: «Tenho planeado um mal contra esta raça, do qual não livrareis o pescoço. Não andareis mais com a cabeça erguida, porque será tempo calamitoso.
Naquele dia será composta sobre vós uma sátira, e cantar-se-á uma elegia: 'Estamos perdidos completamente, a parte do meu povo passa a outros. Ninguém a restituirá. Roubam e distribuem os nossos campos.'
Por isso, não terás ninguém que meça com cordel as porções, na assembleia do Senhor.»


Salmos 9(9B),1-2.3-4.7-8.14.


Senhor, não Vos esqueceis dos pobres.

Senhor, porque te conservas à distância
e te escondes nos tempos de angústia?
No seu orgulho, o ímpio persegue o infeliz;
que ele seja apanhado na cilada que armou.

O pecador vangloria se da sua ambição;
o ganancioso blasfema e despreza o Senhor.
O ímpio diz, na sua arrogância: "Ele não me castigará! Deus não existe!"
É só nisto que ele pensa.

A sua boca está cheia de maldição e mentira;
na sua língua só há malícia e maldade.
Põe-se de emboscada junto aos povoados
e esconde-se para matar o inocente.

Mas Tu vês a angústia e o pesar,
observas tudo e tomas essa causa nas tuas mãos.
A ti se abandona confiadamente o pobre;
Tu és o amparo do órfão.





Mateus 12,14-21.


Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer.
Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos,
ordenando-lhes que o não dessem a conhecer.
Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías:
Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos.
Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz.
Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória.
E, no seu nome, hão-de esperar os povos!


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Filoxeno de Mabbug (?-c. 523), bispo da Síria
Homília nº 5 sobre a simplicidade, 137-139

«Não discutirá nem bradará»

Nosso Senhor não foi comparado a um leão quando O conduziram à morte. [...]
Como um cordeiro, como uma ovelha, guardou silêncio quando foi conduzido à
Sua Paixão e Morte: na Sua humilhação «não abriu a boca, como ovelha
emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7). [...]


Interrogado e de pé diante do juiz, o Mestre e doutor de toda a sabedoria
não responde [...], a fim de se cumprir esta palavra: «como cordeiro que é
levado ao matadouro» (Is 53,7). É conduzido de um lado para outro, levado
de um sítio para outro, arrastado de juiz para juiz como se fosse mudo. Na
presença de Anás, cala-Se (Jo 18,13); nem quando este Lhe ordena que
responda, diz seja o que for. Interrogado por Pilatos, guarda silêncio; e
até ouvir a pergunta: «És o rei dos Judeus?» (Jo 18,33), [...] nada
responde. Conduzem-n'O então a Herodes, que O interroga para ver e ouvir da
Sua boca coisas extraordinárias, e para O tentar (Lc 23,8ss); também aí
guarda silêncio, não fala, não responde ao Seu inquiridor. Olham-n'O como a
um louco que nada sabe, como a um insensato que não tem resposta a dar. Os
seus inimigos pensaram o que quiseram, mas Ele não abandonou a inocência do
cordeiro.




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