domingo, 22 de julho de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 23 de Julho de 2012
Santa Brígida

Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Santa Brígida e a Igreja doméstica

Leituras

Gálatas 2,19-20.


Irmãos: É que eu pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo.
Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim.


Salmos 32(31),2-3.4-5.6-7.8-9.10-11.


Em todo o tempo e lugar bendirei o Senhor

Em toda a hora bendirei o Senhor
o Seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor;
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o Seu nome.
Procurei o Senhore e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficaresi radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.


O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os de perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n'Ele se refugia.

Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor
não faltará riqueza alguma.








João 15,1-8.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda.
Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem.
Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá.
Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência geral de 27/10/2010

Santa Brígida e a Igreja doméstica

O primeiro período na vida desta santa foi caracterizado pelo seu casamento
feliz. O marido chamava-se Ulf e governava um importante território do
Reino da Suécia. O casamento durou vinte e oito anos, até à morte de Ulf.
Deste casamento nasceram oito filhos, a segunda dos quais, Catarina, é
venerada como santa. Eis um sinal eloquente do empenho educativo de Brígida
para com os seus filhos. [...]


Brígida, que tinha direcção espiritual com um religioso erudito que a
introduziu no estudo das Escrituras, exerceu uma influência muito positiva
naquela família que, graças à sua presença, se tornou uma verdadeira
«Igreja Doméstica». Juntamente com o marido, adoptou a Regra dos Terciários
franciscanos. Praticava generosamente obras de caridade em prol dos pobres,
e fundou um hospital. Com a esposa, Ulf aprendeu a melhorar o seu carácter
e a progredir na vida cristã. No regresso de uma longa peregrinação a
Santiago de Compostela [...], o casal decidiu viver na abstinência; mas,
pouco tempo depois, na paz de um mosteiro para onde se tinha retirado, Ulf
terminou a sua vida terrena.


Este primeiro período da vida de Brígida ajuda-nos a apreciar o que
poderíamos definir hoje como uma verdadeira «espiritualidade conjugal»: em
conjunto, os dois elementos de um casal cristão podem percorrer um caminho
de santidade, apoiados na graça do sacramento do matrimónio. Muitas vezes,
como foi o caso da vida de Santa Brígida e de Ulf, é a mulher que, com a
sua sensibilidade religiosa, a sua delicadeza e a sua doçura, consegue
levar o marido a percorrer um caminho de fé. Penso reconhecidamente em
muitas mulheres que também hoje iluminam, dia após dia, as suas famílias
com o seu testemunho de vida cristã. Que o Espírito do Senhor possa
suscitar, também nos nossos tempos, a santidade dos casais cristãos, para
mostrar ao mundo a beleza do casamento vivido segundo os valores do
Evangelho: o amor, a ternura, a ajuda recíproca, a fecundidade na geração e
educação dos filhos, a abertura e a solidariedade para com o mundo, a
participação na vida da Igreja.




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