quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 09 de Agosto de 2012
Santa Teresa Benedita da Cruz

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), religiosa, mártir, padroeira da Europa, +1942



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa Benedita da Cruz : Sumo-Sacerdote da Nova Aliança

Leituras

Oseias 2,16b.17.21-22.


Eis o que diz o Senhor: «É assim que a vou seduzir: ao deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração.
Dar-lhe-ei então as suas vinhas e o vale de Acor será como porta de esperança. Aí, ela responderá como no tempo da sua juventude, como nos dias em que subiu da terra do Egipto.
Então, te desposarei para sempre; desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com amor e misericórdia.
Desposar-te-ei com fidelidade, e tu conhecerás o SENHOR.


Salmos 45(44),11-12.14-17.


Ide ao encontro de Cristo Senhor.

Filha, escuta, vê e presta atenção;
esquece o teu povo e a casa do teu pai.
Porque o rei deixou se prender pela tua beleza;
Ele é agora o teu Senhor: presta-lhe homenagem!

A filha do rei é toda formosura,
os seus vestidos são de brocados de ouro.
Em vestes de muitas cores é apresentada ao rei;
as donzelas, suas amigas, seguem na em cortejo.

Avançam com alegria e júbilo
e entram felizes no palácio real.  
No lugar de teus pais, estarão os teus filhos;
farás deles príncipes sobre toda a terra.





Mateus 25,1-13.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!'
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.'
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.'
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!'
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.'
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
De «A Oração da Igreja» (1936)

Sumo-Sacerdote da Nova Aliança

A nossa alma é um templo de Deus e isso, só por si, abre-nos uma
perspectiva vasta e completamente nova. A vida de oração de Jesus é a chave
para compreendermos a oração da Igreja. [...] Cristo tomou parte no culto
divino do Seu povo, levado a cabo publicamente no Templo e segundo as
prescrições da Lei. [...] Ele estabeleceu a mais profunda ligação entre
essa liturgia e a oferenda da Sua própria pessoa e, ao atribuir-lhe assim o
seu verdadeiro e pleno significado de acção de graças da Criação para com o
seu Criador, conduziu a liturgia da Antiga à sua realização na Nova
Aliança.


Por outro lado, Jesus não tomou parte apenas no culto divino público
prescrito pela Lei. Os evangelhos fazem referências ainda mais numerosas à
Sua oração solitária, no silêncio da noite, no cimo das montanhas ou em
lugares desertos (Mt 14,23; Mc 1,35; 6,46; Lc 5,16). Quarenta dias e
quarenta noites de oração precederam a Sua vida pública (Mt 4,1-2).
Retirou-Se para o silêncio da montanha antes de escolher os Seus Apóstolos
(Lc 6,12) e de os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras,
preparou a Sua subida ao Gólgota. O brado com que Se dirigiu ao Pai nessa
mais penosa de todas as horas da Sua vida é-nos revelado em poucas palavras
[...], palavras essas que são como que um relâmpago que por um instante
ilumina e torna mais clara para nós a vida íntima da Sua alma, o insondável
mistério do Seu ser de Homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai.


Este diálogo durou toda a Sua vida, sem nunca sofrer qualquer interrupção.
Jesus rezava interiormente, não só quando Se afastava das multidões, mas
também quando Se encontrava entre as pessoas.




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