domingo, 12 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 13 de Agosto de 2012
Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum

Santo Hipólito, presbítero, mártir, +235,  S. Ponciano, papa, mártir, +235



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio : «Os filhos estão isentos»

Leituras

Ezeq. 1,2-5.24-28c.


No quinto dia do mês - era o quinto ano do cativeiro do rei Jeconias -
a palavra de Deus foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na Caldeia, nas margens do rio Cabar, e a mão do SENHOR estava sobre ele.
Olhando vi que do norte soprava um vento fortíssimo: uma nuvem espessa acompanhada de um clarão e uma massa de fogo resplandecente à volta; no meio dela, via-se algo semelhante ao aspecto de um metal resplandecente.
E ao centro, distinguia-se a imagem de quatro seres viventes, todos com aspecto humano.
Eu escutava o ruído das asas como o barulho das grandes torrentes, como a voz do Omnipotente, quando eles avançavam, ou como o ruído do campo de batalha; quando paravam, as asas baixavam.
E, por cima da abóbada, que ficava sobre as suas cabeças, fazia-se um grande ruído; quando paravam, as asas baixavam.
Pela parte de cima da abóbada, que ficava sobre as suas cabeças, estava uma coisa semelhante a pedra de safira, em forma de trono, e sobre esta espécie de trono, no alto, pela parte de cima, um ser com aspecto humano.
E verifiquei que, do que parecia ser da cintura para cima, tinha como que um brilho vermelho, algo como fogo, à sua volta; e da cintura para baixo, vi como que fogo, espalhando um clarão à sua volta.
O esplendor à sua volta parecia o arco-íris que aparece nas nuvens nos dias de chuva. Era algo que tinha o aspecto da glória do SENHOR. Contemplei e prostrei-me com o rosto por terra. E ouvi uma voz que falava.


Salmos 148(147),1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd.


O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Louvai ao Senhor do alto dos céus;
louvai-O nas alturas!
Louvai-O, todos os seus anjos.
Louvai-O, reis do mundo e todos os povos;
todos os chefes e governantes do mundo;
os jovens e as donzelas, os velhos e as crianças!

Louvem todos o nome do Senhor,
pois só o seu nome é sublime
e a sua glória está acima do céu e da terra.
Ele engrandeceu a força do seu povo,
Ele é a honra de todos os seus fiéis,
dos filhos de Israel, seu povo amigo.










Mateus 17,22-27.


Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia,  disse-lhes Jesus: «O Filho do Homem tem de ser entregue nas mãos dos homens,
que o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.» E eles ficaram profundamente consternados.
Entrando em Cafarnaúm, aproximaram-se de Pedro os cobradores do imposto do templo e disseram-lhe: «O vosso Mestre não paga o imposto?»
Ele respondeu: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-se, dizendo: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?»
E como ele respondesse: «Dos estranhos», Jesus disse-lhe: «Então, os filhos estão isentos.
No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter. Toma-o e dá-lho por mim e por ti.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário ao Salmo 48, 14-15; CSEL 64, 368-370

«Os filhos estão isentos»

Cristo reconciliou o mundo com Deus; por isso, certamente Ele próprio não
teve necessidade de reconciliação. Com efeito, que pecado teria a expiar,
se não cometeu pecado algum? Ao reclamarem os judeus as duas dracmas que
deviam ser dadas, segundo a Lei, por causa do pecado, Ele disse a Pedro:
«Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e
contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?» Pedro respondeu: «Dos
estranhos.» Então o Senhor disse: «Então, os filhos estão isentos. No
entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o
primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter.
Toma-o e dá-lho por Mim e por ti.»


Ele mostra assim que não é por Si próprio que deve expiar os pecados,
porque Ele não era escravo do pecado; como Filho de Deus, estava liberto de
todo o erro. De facto, o Filho é livre, mas o escravo está sujeito ao
pecado. Portanto, Aquele que é inteiramente livre nada tinha de pagar pelo
resgate da Sua vida, e o Seu sangue podia redimir, poderosamente, os
pecados do mundo inteiro. Podia pois libertar os outros, Esse que nada tem
a dever.


Mas irei mais longe. Cristo não é o único a não ter de pagar pela Sua
própria redenção ou pela expiação dos Seus pecados; ao consideramos cada
homem, é compreensível que nenhum tenha de pagar pela sua expiação pessoal.
Porque Cristo expiou por todos, é a redenção de todos.




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