sábado, 18 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Domingo, dia 19 de Agosto de 2012
20º Domingo do Tempo Comum - Ano B

XX Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)Assunção de Nossa Senhora (no Brasil)
S. João Eudes, presbítero, +1680,  Assunção de Nossa Senhora (no Brasil)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Nersès Snorhali : «O Meu sangue é uma verdadeira bebida»

Leituras

Prov. 9,1-6.


A sabedoria edificou a sua casa, e levantou as suas sete colunas.
Abateu os seus animais, misturou o seu vinho e dispôs a sua mesa.
Enviou as suas servas para que anunciassem nos pontos mais elevados da cidade:
«Quem for simples venha a mim!» Aos insensatos mandou dizer:
«Vinde, comei do meu pão e bebei do vinho que preparei;
deixai a insensatez e vivereis; andai pelos caminhos da inteligência.»


Salmos 34(33),2-3.10-11.12-13.14-15.


Saboreai e vede como o Senhor é bom.

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor,
escutem e alegrem-se os humildes.

Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.

Vinde, meus filhos, escutai-me:
vou ensinar-vos o temor do Senhor.
Qual é o homem que não ama a vida
e não deseja longos dias de prosperidade?


Guarda a tua língua do mal
e os teus lábios das palavras mentirosas.
Desvia-te do mal e faz o bem,
procura a paz e segue-a.








Efésios 5,15-20.


Irmãos: Vede bem como procedeis: não como insensatos, mas como sensatos,
aproveitando o tempo, pois os dias são maus.
Por isso mesmo, não vos torneis néscios, mas tratai de compreender qual é a vontade do Senhor.
E não vos embriagueis com vinho, que leva à vida desregrada, mas deixai-vos encher do Espírito;
entre vós, cantai salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e louvai o Senhor com todo o vosso coração;
sem cessar, dai graças por tudo a Deus Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.


João 6,51-58.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!»
Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia,
porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Nersès Snorhali (1102-1173), patriarca arménio
Jesus, Filho único do Pai, §§ 749-758

«O Meu sangue é uma verdadeira bebida»

Depois de consumares as palavras da Escritura,
E entregares ao Pai o Teu espírito,
Quando o soldado Te trespassou com uma lança,
Uma fonte brotou do Teu lado sagrado (Jo 19,34):


Água para lavar, na fonte sagrada do Baptismo,
Sangue para beber, no mistério da Eucaristia,
Por causa da ferida da que nasceu da costela de Adão (Gn 2,21),
Pela qual pecou o primeiro homem.


A mim, que sou constituído duma carne marcada pelo pecado original  
E dum sangue amassado pela poeira (Gn 2,7),
Lavaste-me pelo orvalho do Teu lado.
E depois, caí de novo no pecado.


Não permitas que permaneça assim,
Mas digna-Te lavar-me de novo;
E, se essa graça não me for concedida,
Que ao menos meus pecados sejam regados por minhas lágrimas.


Abre a minha boca ao rio
Do sangue sagrado que corre do Teu lado
[...]


Para que eu beba a alegria
E exulte no Espírito Santo,
Que torne saboroso o gosto deste cálice
De amor imaculado e de vinho sem misturas. [...]


Tu, que és o presente eterno do homem efémero,
Tu, que reclamo como presente,
Tu, que dás presentes às criaturas,
Mortais e imortais [...],


Concede-me a Tua pessoa como dom da graça,
Tu, que por todos repartes a vida.




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