quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 23 de Agosto de 2012
Quinta-feira da 20ª semana do Tempo Comum

Santa Rosa de Lima, virgem, +1617, padroeira da América Latina



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tiago de Sarug : «O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho»

Leituras

Ezeq. 36,23-28.


Eis o que diz o Senhor: «Quero santificar o meu santo nome, que vós aviltastes, profanastes entre as nações, para que eles saibam que Eu sou o Senhor - oráculo do Senhor Deus - quando a seus olhos for santificado por vós.
Eu vos retirarei de entre as nações, recolher-vos-ei de todos os países e vos reconduzirei à vossa terra.
Derramarei sobre vós uma água pura e sereis purificados; Eu vos purificarei de todas as manchas e de todos os pecados.
Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne.
Dentro de vós porei o meu espírito, fazendo com que sigais as minhas leis e obedeçais e pratiqueis os meus preceitos.
Habitareis no país que dei a vossos pais; sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus.


Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.


Derramarei sobre vós água pura e ficareis limpos de toda a iniquidade.

Cria em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espirito de santidade

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espirito generoso.
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos
e os pecadores hão de voltar para ti.

Não te comprazes nos sacrifícios
nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça.
O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito;
ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido.





Mateus 22,1-14.


Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer.
De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.'
Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio.
Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade.
Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.'
Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial.
E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?' Mas ele emudeceu.
O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio
Homilia sobre o véu de Moisés

«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho»

Nos Seus desígnios misteriosos, o Pai tinha preparado uma esposa para o Seu
Filho único e tinha-lha apresentado sob as imagens da profecia. [...]
Moisés escreveu no seu livro que «o homem deixará o pai e a mãe, para se
unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne» (Gn 2,24). O profeta
Moisés falou-nos nesses termos do homem e da mulher para anunciar Cristo e
a Sua Igreja. Com olhar agudo de profeta, viu Cristo tornar-Se um com a
Igreja, graças ao mistério da água: viu Cristo atrair a Si a Igreja desde o
seio virginal, e a Igreja atrair a si a Cristo na água do baptismo. O
Esposo e a Esposa ficaram assim inteiramente unidos duma maneira mística;
foi por isso que Moisés, com a face velada (Ex 34,33), contemplou Cristo e
a Igreja: a um chamou «homem» à outra «mulher», para evitar mostrar aos
hebreus a realidade em toda a sua clareza. [...] O véu ainda cobriria esse
mistério durante algum tempo: ninguém conhecia o significado dessa grande
imagem; ignorava-se o que ela representava.


Depois da celebração das núpcias, veio Paulo. Viu o véu que cobria todo
esse esplendor, e levantou-o, para revelar Cristo e Sua Esposa ao mundo
inteiro. Mostrou que era mesmo a eles que Moisés tinha descrito na sua
visão profética. Exultando de divina alegria, o apóstolo proclamou: «Grande
é este mistério» (Ef 5,32). Revelou o que representava essa imagem velada a
que o profeta chamava homem e mulher: «Eu interpreto-o como sendo Cristo e
a Igreja; [...] serão os dois uma só carne» (cf Ef 5,31).




Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : www.evangelhoquotidiano.org