segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 28 de Agosto de 2012
Terça-feira da 21 semana do Tempo Comum

Santo Agostinho, bispo, Doutor da Igreja, +430



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Limpa antes o interior do copo»

Leituras

2 Tess. 2,1-3a.14-17.


Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto d'Ele, pedimo-vos, irmãos,
que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente.
Ninguém, de modo algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição,
A isto Ele vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes instruídos por nós, por palavra ou por carta.
O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança,
consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa.


Salmos 96(95),10.11-12a.12b-13.


O Senhor vem julgar a terra.

Dizei entre as nações:
«O Senhor é Rei.»
Sustenta o mundo e ele não vacila,
governa os povos com equidade.

Alegrem se os céus, exulte a terra!  
Ressoe o mar e tudo o que nele existe!
Alegrem-se os campos e todos os seus frutos,
exultem de alegria todas as árvores dos bosques

Na presença do Senhor, que se aproxima  
e vem para governar a terra!  
Ele governará o mundo com justiça  
e os povos com fidelidade.




Mateus 23,23-26.


Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho e desprezais o mais importante da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! Devíeis praticar estas coisas, sem deixar aquelas.
Guias cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo!
Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, quando por dentro estão cheios de rapina e de iniquidade!
Fariseu cego! Limpa antes o interior do copo, para que o exterior também fique limpo.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 1455-1458

«Limpa antes o interior do copo»

A confissão (a acusação) dos pecados, mesmo de um ponto de vista
simplesmente humano, liberta-nos e facilita nossa reconciliação com os
outros. Pela confissão, o homem encara de frente os pecados de que se
tornou culpado; assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de
novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um futuro
diferente.


A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da
Penitência: [...] «Quando os cristãos se esforçam para confessar todos os
pecados de que se lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos
ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo diverso, e
conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina nada
que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, 'se o doente tem
vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o
que ignora'» (Concílio de Trento; S. Jerónimo).


Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da
discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos
uma vez ao ano». [...] Sem ser estritamente necessária, a confissão das
faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela
Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais
ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações,
a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo
com maior frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos
levados a ser misericordiosos como Ele (Lc 6,36): «[...] Quando começas a
detestar o que fizeste, é então que começam as tuas boas obras, porque
acusas as tuas obras más. O princípio das obras boas é a confissão das más.
Praticaste a verdade e vens à 1uz» (St. Agostinho; Jo 12,13).




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