quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 14 de Setembro de 2012
Exaltação da Santa Cruz – Festa

Exaltação da Santa Cruz



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que n'Ele crê tenha a vida eterna»

Leituras

Núm. 21,4b-9.


Naqueles dias, o povo de Israel partiu do monte Hor pelo caminho do Mar dos Juncos para contornar a terra de Edom, mas cansou-se na caminhada.
O povo falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes sair do Egipto? Foi para morrer no deserto, onde não há pão nem água, estando enjoados com este pão levíssimo?»
Mas o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes, que mordiam o povo, e por isso morreu muita gente de Israel.
O povo foi ter com Moisés e disse-lhe: «Pecámos ao protestarmos contra o Senhor e contra ti. Intercede junto do Senhor para que afaste de nós as serpentes.» E Moisés intercedeu pelo povo.
O Senhor disse a Moisés: «Faz para ti uma serpente abrasadora e coloca-a num poste. Sucederá que todo aquele que tiver sido mordido, se olhar para ela, ficará vivo.»
Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e fixou-a sobre um poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.


Salmos 78(77),1-2.34-35.36-37.38.


Não esqueçais as obras do Senhor.

Escuta, meu povo, os meus ensinamentos;
presta atenção às minhas palavras.
Vou abrir a minha boca em parábolas
e revelar os enigmas de outros tempos.

Quando os castigava, eles procuravam-no,
convertiam-se e voltavam se para Deus.
Recordavam-se então que Deus era o seu protector,
que o Altíssimo era o seu libertador.

Mas logo o enganavam com a boca
e lhe mentiam com a língua.
Os seus corações não eram leais com Ele,
nem fiéis à sua aliança.

Mas Deus, que é misericordioso, perdoava lhes os pecados
e não os destruía.
Muitas vezes conteve a sua cólera
e não executava toda a sua ira.





João 3,13-17.


Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia sobre a Cruz e o Ladrão, 1; PG 49, 399-401

«Assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que n'Ele crê tenha a vida eterna»

Hoje Nosso Senhor Jesus Cristo está na cruz e nós festejamos, para que
saibamos que a cruz é uma festa e uma celebração espiritual. Outrora a cruz
significou um castigo, agora tornou-se objecto de honra. Outrora símbolo de
condenação, ei-la agora princípio de salvação. Pois ela é para nós a causa
de numerosos bens: libertou-nos do erro, iluminou-nos nas trevas e
reconciliou-nos com Deus; tínhamo-nos tornado para Ele inimigos e
estranhos, e ela deu-nos a Sua amizade e aproximou-nos d'Ele. A cruz é para
nós a destruição da inimizade, o garante da paz, o tesouro de mil bens.


Graças a ela não erramos já pelos desertos, porque conhecemos o verdadeiro
caminho. Não ficamos de fora do palácio real, porque encontrámos a porta.
Não receamos as armas ardentes do diabo, porque descobrimos a fonte. Graças
a ela já não somos viúvos, porque descobrimos o Esposo. Não temos medo do
lobo, porque temos o bom pastor. Graças à cruz não tememos o usurpador,
porque nos sentamos ao lado do Rei.


Eis porque estamos contentes ao festejar a memória da cruz. O próprio São
Paulo nos convida para a festa em honra da cruz: «Celebremos, pois, a
festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da
corrupção mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Co 5,8). E a razão
para isso: «Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado» (v. 7).




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