terça-feira, 18 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 19 de Setembro de 2012
Quarta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

S. Januário, bispo, mártir, +305,  Nossa Senhora da Salette



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Basílio : Deus convida-nos incansavelmente à conversão

Leituras

1 Cor. 12,31.13,1-13.


Irmãos: Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.


Salmos 33(32),2-3.4-5.12.22.


Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.

Louvai o Senhor com a cítara;
cantai-Lhe salmos com a harpa de dez cordas.
Cantai -Lhe um cântico novo,
tocai com arte por entre aclamações.

As palavras do Senhor são verdadeiras,
as suas obras nascem da fidelidade.
Ele ama a justiça e a rectidão:
A terra está cheia da bondade do Senhor.

Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Desça sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor





Lucas 7,31-35.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes?
Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!'
Veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do demónio!'
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!'
Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Basílio (c. 330-379), monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Prólogo às Regras Maiores

Deus convida-nos incansavelmente à conversão

Irmãos, não nos deixemos ficar na indiferença e no desleixo; não adiemos
sempre para amanhã ou mais tarde, com ligeireza, o momento de pormos mãos à
obra. «É este o tempo favorável, é este o dia da salvação», diz o apóstolo
Paulo (2Co 6,2). Agora é o tempo da penitência, mais tarde será o da
recompensa; o presente é o tempo da perseverança, e um dia virá o da
consolação. Agora, Deus vem em auxílio daqueles que se afastam do mal; mais
tarde, Ele será o juiz dos actos, das palavras e dos pensamentos dos
homens. Hoje, usufruímos da Sua paciência; conheceremos a justiça dos Seus
julgamentos no momento da ressurreição, quando cada um de nós receber
consoante as obras realizadas.


Até quando adiaremos obedecer a Cristo, que do Seu Reino celeste nos
interpela? Não desejaremos nós a purificação? Quando nos decidiremos a
abandonar o tipo de vida que levamos para seguirmos o Evangelho com
radicalidade?




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