sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 29 de Setembro de 2012
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos – Festa

S. Miguel, arcanjo,  São Gabriel, arcanjo,  São Rafael, arcanjo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : «Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos declararam guerra ao Dragão» (Ap 12,7)

Leituras

Dan. 7,9-10.13-14.


«Continuava eu a olhar, até que foram preparados uns tronos, e um Ancião sentou-se. Branco como a neve era o seu vestuário, e os cabelos da cabeça eram como de lã pura; o trono era feito de chamas, com rodas de fogo flamejante.
Corria um rio de fogo que jorrava da parte da frente dele. Mil milhares o serviam, dez mil miríades lhe assistiam. O tribunal reuniu-se em sessão e foram abertos os livros.
Contemplando sempre a visão nocturna, vi aproximar-se, sobre as nuvens do céu, um ser semelhante a um filho de homem. Avançou até ao Ancião, diante do qual o conduziram.
Foram-lhe dadas as soberanias, a glória e a realeza. Todos os povos, todas as nações e as gentes de todas as línguas o serviram. O seu império é um império eterno que não passará jamais, e o seu reino nunca será destruído.»


Salmos 138(137),1-2a.2bc-3.4-5.


Na presença dos anjos, eu Vos louvarei, Senhor.

Dou-Te graças, Senhor, de todo o coração,
porquer ouviste as palavras da minha boca.
Na presença dos anjos hei-de cantar-Te
e adorar-Te voltado para o teu santo templo

Hei-de louvar o teu nome,
pela tua bondade e pela tua fidelidade,
porque foste mais além das tuas promessas.  
Quando te invoquei, atendeste-me
e aumentaste as forças da minha alma.
Todos os reis da terra te louvarão, Senhor,
ao ouvirem as palavras da tua boca.
Celebrarão os caminhos do enhor,
pois grande é a sua glória.






João 1,47-51.


Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.»
Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!»
Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!»
Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!»
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência Geral de 23/7/1986, 1-2;5

«Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos declararam guerra ao Dragão» (Ap 12,7)

Na perfeição da sua natureza espiritual e em virtude da sua inteligência,
os anjos são chamados desde o princípio a conhecer a Verdade e a amar o
Bem, que conhecem muito mais plena e perfeitamente do que ao homem é
possível. Este amor mais não é do que o acto duma vontade livre [...] que é
sinónimo duma possibilidade de escolha a favor ou contra esse mesmo Bem, ou
seja, o próprio Deus. Nunca é demais repetir o que já dissemos a seu tempo
a propósito do homem: ao criar livres os homens, Deus quis que, no mundo,
se realizasse este amor verdadeiro que só é possível tendo como base a
liberdade; por isso quis que a criatura, formada à imagem e semelhança do
seu Criador (Gn 1,26), pudesse assemelhar-se-Lhe da forma mais plena
possível, a Ele que «é amor» (1Jo 4,16). Ora, ao criar esses espíritos
puros como seres livres, Deus, na Sua Providência, não podia também deixar
de prever a possibilidade do pecado dos anjos. No entanto, precisamente
porque a Providência divina é Sabedoria eterna capaz de amar, Deus saberia
tirar da história deste pecado [...] o bem definitivo de todo o universo
recém-criado.


Com efeito, como afirma claramente a Revelação, o mundo dos espíritos puros
está dividido em bons e maus. [...] Como havemos de compreender tal
distinção? Os Padres da Igreja e os seus teólogos não hesitam em falar de
uma cegueira produzida por uma sobrevalorização da perfeição do seu próprio
ser, levada ao ponto de ofuscar a supremacia de Deus que, ao contrário,
supunha uma atitude de submissão e de obediência. Tudo isso se encontra
expresso de maneira concisa nas palavras «Não servirei!» (Jr 2,20),
manifestação radical e irreversível da recusa em tomar parte na edificação
do Reino de Deus no mundo criado. Satanás, o espírito rebelde, quer o seu
próprio reino, não o de Deus, assim se erguendo em adversário primeiro do
Criador, opondo-se à Sua Providência como antagonista da sabedoria cheia de
amor de Deus. Desta revolta e deste pecado de Satanás, tal como do do
homem, devemos tirar a seguinte conclusão, expressa nas sábias palavras da
experiência da Escritura, que afirma: «O orgulho é causa de ruína» (Tb
4,13).




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