sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 27 de Outubro de 2012
Sábado da 29ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, Santa Sabina e Santa Cristeta, irmãos, mártires, +303,  São Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cesário de Arles : «Pecadores, lembrai-vos disto e meditai»

Leituras

Efésios 4,7-16.


Irmãos: A cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo.
Por isso se diz: Ao subir às alturas, levou cativos em cativeiro, deu dádivas aos homens.
Ora, este «subiu» que quer dizer, senão que também desceu às regiões inferiores da terra?
Aquele que desceu é precisamente o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, a fim de encher o universo.
E foi Ele que a alguns constituiu como Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres,
em ordem a preparar os santos para uma actividade de serviço, para a construção do Corpo de Cristo,
até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida completa da plenitude de Cristo.
Assim, deixaremos de ser crianças, batidos pelas ondas e levados por qualquer vento da doutrina, ao sabor do jogo dos homens, da astúcia que maliciosamente leva ao erro;
antes, testemunhando a verdade no amor, cresceremos em tudo para aquele que é a cabeça, Cristo.
É a partir dele que o Corpo inteiro, bem ajustado e unido, por meio de toda a espécie de articulações que o sustentam, segundo uma força à medida de cada uma das partes, realiza o seu crescimento como Corpo, para se construir a si próprio no amor.


Salmos 122(121),1-2.3-4a.4b-5.


Vamos com alegria para a casa do Senhor.

Que alegria, quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor!»
Os nossos pés detêm-se
às tuas portas, ó Jerusalém!  

Jerusalém, cidade bem construída,
harmoniosamente edificada.
Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor

Segundo o costume de Israel,
para louvar o nome do Senhor.
ali estão os tribunais da justiça
os tribunais da casa de David.





Lucas 13,1-9.


Naquele tempo, apareceram alguns a contar a Jesus, dos galileus, cujo sangue Pilatos tinha misturado com o dos sacrifícios que eles ofereciam.
Respondeu-lhes: «Julgais que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem assim sofrido?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos igualmente.
E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos da mesma forma.»
Disse-lhes, também, a seguinte parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar frutos, mas não os encontrou.
Disse ao encarregado da vinha: 'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?'
Mas ele respondeu: 'Senhor, deixa-a mais este ano, para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume.
Se der frutos na próxima estação, ficará; senão, poderás cortá-la.'»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cesário de Arles (470-543), monge, bispo
Sermão 37,1; SC 243

«Pecadores, lembrai-vos disto e meditai»

Há muitas coisas que não conseguimos realizar fisicamente, por causa da
fraqueza humana; mas podemos, com a inspiração de Deus, encontrar o amor no
nosso coração, se o desejarmos verdadeiramente. Às vezes, há muitas coisas
que não conseguimos tirar do sótão, da adega ou da despensa, mas não temos
nenhuma desculpa quando se trata do coração. [...]


Não nos dizem: «Ide para o Oriente e procurai o amor; navegai para Ocidente
e encontrareis o amor.» Não, ordenam-nos que entremos no interior do nosso
coração, de onde a cólera nos faz sair com tanta frequência. Como diz o
profeta: «Pecadores, lembrai-vos disto e meditai» (Isaías 46,8). Não é em
países distantes que encontramos o que o Senhor nos pede; Ele envia-nos
para dentro de nós mesmos, para o nosso coração, porque colocou em nós o
que nos pede. O amor perfeito não é senão a boa vontade da alma; foi acerca
dele que os anjos proclamaram aos pastores: «Paz na terra aos homens de boa
vontade» (Lc 2,14 Vulg). [...]


Portanto, trabalhemos com todas as nossas forças, com a ajuda de Deus, para
dar o primeiro lugar na nossa alma à bondade e não ao mal, à paciência e
não à cólera, à benevolência e não à inveja, à humildade e não ao orgulho.
Em suma, que a delicadeza do amor tome de tal modo posse do nosso coração,
que não haja nele nenhum espaço para a amargura do rancor.




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