sábado, 17 de novembro de 2012

Profecia do Dia

Domingo, dia 18 de Novembro de 2012
33º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo,  Beato Domingos Jorge, leigo, mártir, +1619



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Orígenes : «Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória»

Leituras

Dan. 12,1-3.


«Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande príncipe dos anjos, que protege os filhos do teu povo. Será este um período de angústia tal, que não terá havido outro semelhante desde que existem nações até àquele tempo. Ora, entre a população do teu povo, serão salvos todos os que se encontraram inscritos no livro.
Muitos dos que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a ignomínia, para a reprovação eterna.
Os que tiverem sido sensatos resplandecerão como a luminosidade do firmamento, e os que tiverem levado muitos aos caminhos da justiça brilharão como estrelas com um esplendor eterno.


Salmos 16(15),5.8.9-10.11.


Defendei-me Senhor: Vós sois o meu refúgio.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e o meu corpo repousará em segurança.
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos,
nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.




Heb. 10,11-14.18.


Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta diariamente para oferecer o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem apagar os pecados.
Cristo, porém, depois de oferecer pelos pecados um único sacrifício, sentou-se para sempre à direita de Deus,
esperando, por último, que os seus inimigos sejam postos como estrado dos seus pés.
De facto, com uma só oferta, Ele tornou perfeitos para sempre os que são santificados.
Ora, onde há perdão dos pecados, já não há necessidade de oferenda pelos pecados.


Marcos 13,24-32.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:«Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade,
as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas.
Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória.
Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.»
«Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo.
Assim, também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.
Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Homilias sobre o Livro de Josué, 16, 3

«Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória»


«[O Senhor disse a Josué:] Há ainda muita terra por conquistar» (Js 13,1).
[...] Considerai a primeira vinda de Nosso Senhor, o Salvador, quando veio
semear a Palavra a este mundo; pela simples força da Sua sementeira,
apoderou-Se de toda a terra, pondo em fuga as potências adversas e os anjos
rebeldes que dominavam o espírito das nações, ao mesmo tempo que semeava a
Sua Palavra e expandia a Sua Igreja. Assim foi a Sua primeira tomada de
posse de toda a terra.


Segui-me agora [...] pelas veredas subtis da Escritura e mostrar-vos-ei em
que consiste a segunda conquista de uma terra da qual foi dito a
Josué/Jesus que restava ainda grande parte. Escutai as palavras de Paulo:
«É necessário que Ele reine até que tenha feito de todos os inimigos um
estrado para os seus pés» (1Cor 15,25; Sl 109 [110], 1). Essa é a terra da
qual restava grande parte até que todos fossem submetidos a Seus pés e
desse modo Ele tomasse para Si todos os povos como herança. [...] Naquilo
que a nós agora diz respeito, vemos que muitas coisas que «restaram» não
estão ainda submetidas aos pés de Jesus; ora, é preciso que Ele entre na
posse de todas, uma vez que não poderá haver fim do mundo sem que tudo Lhe
tenha sido submetido. Assim diz o Profeta: «Todas as nações Lhe serão
submetidas, das extremidades dos rios até às extremidades da terra, e
diante d'Ele se prostrarão os etíopes» (Sl 71 [72], 8-9, LXX) e «Do outro
lado dos rios da Etiópia hão-de trazer-Lhe ofertas» (Sf 3,10).


Daqui resulta que, na Sua segunda vinda, Jesus dominará esta terra da qual
muito resta por possuir. Mas bem-aventurados aqueles que tiverem sido Seus
súbditos desde a primeira, pois serão verdadeiramente cumulados de favores,
mau grado a resistência de tantos inimigos e os ataques de tantos
adversários. Receberão [...] a sua parte da Terra Prometida. Mas, assim que
pela força for conseguida a submissão, no dia em que necessariamente for
destruído o último inimigo que é a morte (1Cor 15,26), não haverá quaisquer
favores para aqueles que recusarem submeter-se-Lhe.




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