sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Profecia do Dia

Sabado, dia 29 de Dezembro de 2012
5º Dia da Oitava do Natal

S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Liturgia bizantina : «Simeão abençoou-os»

Leituras

1 João 2,3-11.


Caríssimos: Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos.
Quem diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso e a verdade não está nele;
ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele.
Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou.
Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que já tínheis desde o princípio: este mandamento antigo é a palavra que ouvistes.
É, contudo, um mandamento novo o que vos escrevo – o que é verdade nele e em vós – pois as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha.
Quem diz que está na luz, mas tem ódio a seu irmão, ainda está nas trevas.
Quem ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar.
Mas quem tem ódio ao seu irmão está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.


Salmos 96(95),1-2a.2b-3.5b-6.


Alegrem-se os céus, exulte a terra.

Cantai ao Senhor um cântico novo,  
cantai ao Senhor, terra inteira!
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.  

Anunciai dia a dia a sua salvação
publicai entre as nações a sua glória  
em todos os povos, as suas maravilhas.
Foi o Senhor quem criou os céus.
Na sua presença há majestade e esplendor,  
no seu santuário há poder e beleza.





Lucas 2,22-35.


Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor»
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas.
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele.
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor.
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito.
Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo:
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
porque meus olhos viram a Salvação
que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.»
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele.
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição;
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Liturgia bizantina
Hino acatista à Mãe de Deus do séc. VII, 9-16

«Simeão abençoou-os»

Sabendo ler os sinais dos astros, os Magos reconheceram nos braços da
Virgem o Criador da humanidade e adoraram o Senhor que tomou a condição de
servo (Fl 2,7), oferecendo-Lhe os seus presentes e cantando em louvor da
Toda Abençoada [o seguinte hino]:

Rejubila, mãe da Luz sem declínio
Rejubila, reflexo da claridade de Deus
Rejubila, ausência total da corrosão da mentira
Rejubila, estandarte que nos mostra a Trindade.


Rejubila, porque expulsaste o tirano do seu reino
Rejubila, porque nos mostras a Cristo Senhor, Amigo dos homens (Sb 1,6)
Rejubila, porque destronaste os ídolos pagãos
Rejubila, porque nos libertaste das nossas obras vazias.


Rejubila, tu que extinguiste o culto do fogo pagão
Rejubila, tu que nos livraste do fogo das paixões
Rejubila, tu que conduzes os crentes até Cristo, Sabedoria de Deus (1Cor
1,24)
Rejubila, tu que alegras todas as gerações.


Rejubila, Esposa por desposar. [...]


Quando Simeão chegou ao fim da vida, Senhor, apresentaste-Te como bebé de
colo a este homem que, reconhecendo em Ti a perfeição da divindade,
exclamou, cheio de admiração infinita: «Aleluia, aleluia, aleluia!» [...]


Sem deixar de ser Deus nem abandonar as prerrogativas do Alto, o Verbo que
nada pode conter tomou a nossa condição humana e veio habitar connosco este
mundo, baixando inteiro ao seio duma Virgem digna de todos os louvores [a
quem dizemos]:

Rejubila, templo da imensidão de Deus
Rejubila, pórtico do mistério escondido desde todos os séculos
Rejubila, novidade inacreditável para os descrentes
Rejubila, Boa-Nova para todos os crentes.


Rejubila, carruagem d'Aquele que está sentado sobre os querubins (Sl
80(79),2)
Rejubila, trono d'Aquele que está acima dos serafins (Is 6,2)
Rejubila, ponto de união de todos os contrários
Rejubila, fusão da virgindade e da maternidade.


Rejubila, propiciadora do perdão dos pecados
Rejubila, restauradora do Paraíso
Rejubila, chave do Reino de Cristo e porta do Céu
Rejubila, esperança dos bens eternos.


Rejubila, Esposa por desposar. [...]


Todos os anjos do céu ficaram abismados com a Tua Encarnação, Senhor, Tu, a
Quem os homens nunca dantes haviam visto, e que assim Te mostraste a nós,
mortais, e entre nós permaneceste (Jo 1,14.18). A Ti aclama toda a terra:
«Aleluia, aleluia, aleluia!»




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