quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 17 de Janeiro de 2013
Quinta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Santo Antão, abade, +356



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : «Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Leituras

Heb. 3,7-14.


Irmãos: Como diz o Espírito Santo: 'Se hoje escutardes a voz do Senhor,
não endureçais os vossos corações, como no tempo da revolta, no dia da tentação no deserto,
quando os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, depois de verem as minhas obras,
durante quarenta anos. Por isso me indignei contra esta geração e disse: 'Erram sempre no seu coração; não conheceram os meus caminhos.'
Assim, jurei na minha ira: 'Não entrarão no meu repouso.'
Tende cuidado, irmãos, que não haja em nenhum de vós um coração mau, a ponto de a incredulidade o afastar do Deus vivo.
Exortai-vos, antes, uns aos outros, cada dia, enquanto dura a proclamação do «hoje», a fim de que não se endureça nenhum de vós, enganado pelo pecado.
De facto, tornamo-nos companheiros de Cristo, desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial.


Salmos 95(94),6-7.8-9.10-11.


Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

Vinde, protremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.


Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
"Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massá, no deserto,
quando os vossos pais me provocaram,
            apesar de terem visto as minhas obras.
Durante quarenta anos essa geração desgostou-Me,
e Eu disse: "É um povo de coração transviado,
            que não compreendeu os meus caminhos!"
Então jurei na minha ira:
'Não entrarão no lugar do meu repouso'."





Marcos 1,40-45.


Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Caiu de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes purificar-me.»
Compadecido, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: «Quero, fica purificado.»
Imediatamente a lepra deixou-o, e ficou purificado.
E logo o despediu, dizendo-lhe em tom severo:
«Livra-te de falar disto a alguém; vai, antes, mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés, a fim de lhes servir de testemunho.»
Ele, porém, assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o sucedido, a ponto de Jesus não poder entrar abertamente numa cidade; ficava fora, em lugares despovoados. E de todas as partes iam ter com Ele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia aos jovens

«Jesus estendeu a mão e tocou-o»

O gesto afectuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os
reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão.
Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação
de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem
que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os
leprosos. Torna-se Sua imagem e símbolo, como o profeta Isaías intuíra ao
contemplar o mistério do Servo do Senhor: «Vimo-lo sem beleza nem
formosura, desprezado e evitado pelos homens, como homem [...] diante de
qual se tapa o rosto. [...] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por
Deus e humilhado» (Is 53,2-4). Mas é precisamente das feridas do corpo
torturado de Jesus e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a
esperança para todos os homens atingidos pelo mal e pela enfermidade.


A Igreja sempre foi fiel à sua missão de anunciar a palavra de Cristo,
unida a gestos concretos de misericórdia solidária para com os mais
humildes, para com os últimos. Ao longo dos séculos, tem havido um
crescendo de dedicação impressionante e extraordinária às pessoas afectadas
pelas doenças humanamente mais repugnantes. A história põe claramente em
evidência que os cristãos foram os primeiros a preocupar-se com o problema
dos leprosos. O exemplo de Cristo fez escola, e deu muitos frutos em actos
de solidariedade, de dedicação, de generosidade e de caridade
desinteressada.





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