quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2013
Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum

Santa Prisca ou Priscila, v. m., +séc. I(?),  Santa Margarida da Hungria, v., +1270



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Filho, os teus pecados estão perdoados.»

Leituras

Heb. 4,1-5.11.


Irmãos: Temamos, pois, que, permanecendo a promessa de entrar no seu repouso, algum de vós seja considerado excluído.
Porque, a nós como a eles, foi anunciada a Boa-Nova; porém, a eles, a palavra escutada não valeu de nada, pois não permaneceram unidos na fé aos que a tinham escutado.
Quanto a nós, os que acreditámos, entraremos no descanso, como Ele disse: Tal como jurei na minha ira, não entrarão no meu repouso. No entanto, as suas obras estavam realizadas desde a fundação do mundo,
pois diz-se em qualquer parte, a propósito do sétimo dia: Deus repousou no sétimo dia, de todas as suas obras;
e ainda, neste passo: Não entrarão no meu repouso.
Apressemo-nos, então, a entrar nesse repouso para que ninguém caia no mesmo tipo de desobediência.


Salmos 78(77),3.4bc.6c-7.8.


Não esqueçais as obras de Deus.

O que ouvimos e aprendemos
os nossos antepassados nos transmitiram,
os louvores do Senhor e o seu poder
e as maravilhas que Ele realizou.

Ergam-se e transmitam a seus filhos
para que ponham em Deus a sua confiança
e nao esqueçam as obras do Senhor,
mas guardem os seus mandamentos

Para que não fossem como os seus pais,
uma geração rebelde e desobediente,
que não teve coração recto
nem espírito fiel a Deus.





Marcos 2,1-12.


Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaúm e se soube que  estava em casa,
Juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar, e anunciava-lhes a Palavra.
Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens.
Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico.
Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações:
«Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
Jesus percebeu logo, em seu íntimo, que eles assim discorriam; e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações?
Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu catre e anda'?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados,
Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»
Ele levantou-se e, pegando logo no catre, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 976-982

«Filho, os teus pecados estão perdoados.»

«Creio na remissão dos pecados»: O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no
perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na
comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo
ressuscitado lhes transmitiu o Seu próprio poder divino de perdoar os
pecados: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados,
ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos»
(Jo 20, 22-23).«Um só Baptismo para a remissão dos pecados»: Nosso Senhor
ligou o perdão dos pecados à fé e ao Baptismo: «Ide por todo o mundo e
proclamai a Boa-Nova a todas as criaturas. Quem acreditar e for baptizado
será salvo» (Mc 16, 15-16). O Baptismo é o primeiro e principal sacramento
do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo, que morreu pelos nossos
pecados e ressuscitou para a nossa justificação, a fim de que «também nós
vivamos numa vida nova» (Rm 6, 4). «No momento em que fazemos a nossa
primeira profissão de fé, ao receber o santo Baptismo que nos purifica, o
perdão que recebemos é tão pleno e total, que não fica absolutamente nada
por apagar, quer da falta original, quer das faltas cometidas de própria
vontade por acção ou omissão; nem qualquer pena a suportar para as expiar
[...]. Mas apesar disso, a graça do Baptismo não isenta ninguém de nenhuma
das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os
movimentos da concupiscência, que não cessam de nos arrastar para o mal»
(Cat. Rom).Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria
suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado?
«Portanto, se era necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os
pecados, [...] era necessário que fosse capaz de perdoar as faltas a todos
os penitentes que tivessem pecado, até mesmo ao último dia da sua vida»
(Cat. Rom.). É pelo sacramento da Penitência que o baptizado pode ser
reconciliado com Deus e com a Igreja. [...]Não há nenhuma falta, por mais
grave que seja, que a santa Igreja não possa perdoar. «Nem há pessoa, por
muito má e culpável que seja, a quem não deva ser proposta a esperança
certa do perdão, desde que se arrependa verdadeiramente dos seus erros»
(Cat. Rom.). Cristo, que morreu por todos os homens, quer que na Sua Igreja
as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que se afastar do
pecado.




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