sábado, 19 de janeiro de 2013

Profecia do Dia

Domingo, dia 20 de Janeiro de 2013
2º Domingo do Tempo Comum - Ano C

S. Sebastião, m., +288,  S. Fabião (ou Fabiano), p., m., +250



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim : O vinho novo da verdadeira alegria

Leituras

Is. 62,1-5.


Por amor de Sião, não me calarei, por amor de Jerusalém, não descansarei, até que apareça a aurora da sua justiça, e a sua salvação brilhe como uma chama.
As nações verão a tua justiça, e todos os reis, a tua glória. Dar-te-ão um nome novo, designado pela boca do SENHOR.
Serás como uma coroa brilhante nas mãos do SENHOR, e um diadema real nas mãos do teu Deus.
Não serás mais chamada a «Desamparada», nem a tua terra será chamada a «Deserta»; antes, serás chamada: «Minha Dilecta», e a tua terra a «Desposada», porque o SENHOR elegeu-te como preferida, e a tua terra receberá um esposo.
Assim como um jovem se casa com uma jovem, também te desposa aquele que te reconstrói. Assim como a esposa é a alegria do seu marido, assim tu serás a alegria do teu Deus.


Salmos 96(95),1-2a.2b-3.7-8a.9-10ac.


Cantai ao Senhor um cântico novo,  
cantai ao Senhor, terra inteira!
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.  

Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,  
em todos os povos, as suas maravilhas.

Dai ao Senhor, famílias das nações,  
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome.  

Adorai o Senhor com vestes sagradas.
Trema diante d'Ele a terra inteira!
Proclamai entre os povos:«O Senhor é rei»,
governa os povos com equidade.





1 Cor. 12,4-11.


Irmãos: Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo;
há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo;
há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum.
A um é dada, pela acção do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito;
a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito;
a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas.
Tudo isto, porém, o realiza o único e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um, conforme lhe apraz.


João 2,1-11.


Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e a mãe de Jesus estava lá.
Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda.
Como viesse a faltar o vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: «Não têm vinho!»
Jesus respondeu-lhe: «Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora.»
Sua mãe disse aos serventes: «Fazei o que Ele vos disser!»
Ora, havia ali seis vasilhas de pedra preparadas para os ritos de purificação dos judeus, com capacidade de duas ou três medidas cada uma.
Disse-lhes Jesus: «Enchei as vasilhas de água.»
Eles encheram-nas até cima. Então ordenou-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa.»
E eles assim fizeram. O chefe de mesa provou a água transformada em vinho, sem saber de onde era se bem que o soubessem os serventes que tinham tirado a água; chamou o noivo
e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho melhor e, depois de terem bebido bem, é que serve o pior. Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora!»
Assim, em Caná da Galileia, Jesus realizou o primeiro dos seus sinais miraculosos, com o qual manifestou a sua glória, e os discípulos creram nele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Homilia 23; PL 57, 274

O vinho novo da verdadeira alegria

Está escrito que o Senhor foi a umas bodas para onde tinha sido convidado.
O Filho de Deus foi a estas bodas para santificar com a Sua presença o
casamento que já tinha instituído. Foi a umas bodas da Antiga Lei para
escolher, no povo pagão, uma esposa que permanecesse sempre virgem. Aquele
que não nasceu de um casamento humano foi às bodas, e não foi para
participar num alegre banquete, mas para Se revelar por meio de um prodígio
verdadeiramente admirável; não foi beber vinho, mas dar vinho. Porque,
quando faltou vinho aos convidados, a bem-aventurada Virgem Maria
disse-Lhe: «Não têm vinho!» Jesus, aparentemente contrariado,
respondeu-lhe: «Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo?» [...] Ao
responder: «Ainda não chegou a Minha hora», referia-Se certamente à hora
gloriosa da Sua Paixão, onde o vinho foi derramado para vida e salvação de
todos. Maria pedia-Lhe um favor temporal, enquanto Cristo preparava uma
alegria eterna.Mas o Senhor é tão bom, que não hesita em conceder pequenas
coisas enquanto não chegam as grandes. A bem-aventurada Virgem Maria, sendo
verdadeiramente Mãe do Senhor, via em pensamento o que ia passar-se e
conhecia antecipadamente a vontade do Senhor. Foi por isso que teve o
cuidado de dizer aos servidores: «Fazei o que Ele vos disser!» A Santa Mãe
sabia certamente que a palavra de censura que o Filho lhe tinha dirigido
não ocultava o ressentimento de um homem irritado, mas continha um mistério
de compaixão. [...] E eis que subitamente aquelas águas começaram a receber
força, a tomar cor, a difundir um bom odor, a adquirir gosto, e a sua
natureza a mudar por completo. E esta transformação das águas noutra
substância manifestou a presença do Criador, porque ninguém é capaz de
transformar a água noutra coisa, senão Aquele que a criou do nada.




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