sábado, 26 de janeiro de 2013

Profecia do Dia

Domingo, dia 27 de Janeiro de 2013
3º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Santa Ângela Mérici, v., fundadora, +1540,  Santo Henrique Ossó e Cervelló, presb., fundador, +1896



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio : «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir»

Leituras

Neemias 8,2-4a.5-6.8-10.


Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou o Livro da Lei diante da assembleia de homens e mulheres e de todos quantos eram capazes de a compreender. Foi no primeiro dia do sétimo mês.
Esdras leu o livro, desde a manhã até à tarde, na praça que fica diante da porta das Águas, e todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei.
O escriba Esdras subiu para um estrado de madeira, mandado levantar para a ocasião. A seu lado encontravam-se à direita, Matatias, Chema, Anaías, Urias, Hilquias e Massaías; à esquerda, Pedaías, Michael, Malquias, Hachum, Hasbadana, Zacarias e Mechulam.
Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, pois achava-se num lugar elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo se levantou.
Então, Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: «Ámen! Ámen!» Depois, inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com a face por terra.
E liam, clara e distintamente, o livro da Lei de Deus e explicavam o seu sentido, de modo que se pudesse compreender a leitura.
O governador Neemias, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo disseram a toda a multidão: «Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus; não vos entristeçais nem choreis.» Pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei.
Então, Neemias disse-lhes: «Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, bebei vinho doce e reparti com aqueles que nada têm preparado; este é um dia grande, consagrado a Deus; não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é que é a vossa força.»


Salmos 19(18),8.9.10.15.


As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida.

A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta o espírito;
as ordens do Senhor são firmes,
dão sabedoria ao homem simples.

Os mandamentos do Senhor são rectos,  
alegram o coração;
os preceitos do Senhor são claros,
iluminam os olhos.
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente;
os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são rectos.

Aceita, com bondade, as palavras da minha boca
e estejam na tua presença
os murmúrios do meu coração,
ó Senhor, meu refúgio e meu libertador.


1 Cor. 12,12-30.


Irmãos: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo.
De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito.
O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos.
Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo.
E se o ouvido dissesse: «Uma vez que não sou olho, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo.
Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto?
Deus, porém, dispôs os membros no corpo, cada um conforme lhe pareceu melhor.
Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
Há, pois, muitos membros, mas um só corpo.
Não pode o olho dizer à mão: «Não tenho necessidade de ti», nem tão pouco a cabeça dizer aos pés: «Não tenho necessidade de vós.»
Pelo contrário, quanto mais fracos parecem ser os membros do corpo, tanto mais são necessários,
e aqueles que parecem ser os menos honrosos do corpo, a esses rodeamos de maior honra, e aqueles que são menos decentes, nós os tratamos com mais decoro;
os que são decentes, não têm necessidade disso. Mas Deus dispôs o corpo, de modo a dar maior honra ao que dela carecia,
para não haver divisão no corpo e os membros terem a mesma solicitude uns para com os outros.
Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.
Vós sois o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro.
E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas.
Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres?
Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam?


Lucas 1,1-4.4,14-21.


Visto que muitos empreenderam compor uma narração dos factos que entre nós se consumaram,
como no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e se tornaram Servidores da Palavra ,
resolvi eu também, depois de tudo ter investigado cuidadosamente desde a origem, expô-los a ti por escrito e pela sua ordem, caríssimo Teófilo,
a fim de reconheceres a solidez da doutrina em que foste instruído.
Impelido pelo Espírito, Jesus voltou para a Galileia e a sua fama propagou-se por toda a região.
Ensinava nas sinagogas e todos o elogiavam.
Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler.
Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário do Salmo 1, 33

«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir»

Bebe primeiro do Antigo Testamento, para beberes em seguida do Novo. Se não
beberes do primeiro, não poderás dessedentar-te do segundo. Bebe do
primeiro para aplacares a sede, do segundo para a saciares completamente.
[...] Bebe da taça do Antigo Testamento e da do Novo, porque ele é a vinha
(Jo 15,1), é o rochedo que fez jorrar a água (1Co 10,4), Ele é a fonte da
vida (Sl 35,10). Bebe Cristo, porque Ele é «um rio [...] [que] alegra a
cidade de Deus» (Sl 45,5), Ele é paz (Ef 2,14), e «hão-de correr do Seu
coração rios de água viva» (Jo 7,38). Bebe Cristo para te saciares do
sangue da tua redenção e do Verbo de Deus. O Antigo Testamento é a Sua
palavra, o Novo é-o também. Bebemos a Sagrada Escritura e comemo-la; então
o Verbo eterno, a Palavra de Deus, correrá nas veias do espírito e na vida
da alma: «Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca
de Deus» (Dt 8,3; Mt 4,4). Dessedenta-te portanto com este Verbo, mas pela
ordem que convém: bebe primeiro do Antigo Testamento e depois, sem tardar,
do Novo.


Ele mesmo o diz, como a insistir: «O povo que andava nas trevas viu uma
grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre
eles» (Is 9,1 LXX; Mt 4,16). Bebe então, sem mais demora, e uma grande luz
te iluminará: não será já a luz quotidiana do dia, do sol ou da lua, mas
essa outra luz que repudia a sombra da morte (Lc 1,79).




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