terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 06 de Fevereiro de 2013
Quarta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

S. Gonçalo Garcia, religioso, mártir, +1597,  Santos Paulo Miki, Pedro Batista e companheiros, mártires, +1597



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Carta a Diogneto : «Estava admirado com a falta de fé daquela gente»

Leituras

Heb. 12,4-7.11-15.


Irmãos: Vós ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado.
Esquecestes a exortação que vos é dirigida como a filhos: Meu filho, não desprezes a correcção do Senhor,e não desanimes quando és repreendido por Ele,
porque o Senhor corrige os que ama e castiga todo o que reconhece como filho.
É para vossa correcção que sofreis. Deus trata-vos como filhos; e qual é o filho a quem o pai não corrige?
É certo que toda a correcção, no momento em que é aplicada, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mais tarde, porém, produz um fruto de paz e de justiça nos que foram exercitados por ela.
Por isso, levantai as vossas mãos fatigadas e os vossos joelhos enfraquecidos,
fazei caminhos rectos para os vossos pés, para que o coxo não coxeie mais, mas seja curado.
Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.
Vigiai, para que ninguém venha a estar privado da graça de Deus, nem alguma raiz amarga, crescendo, vos cause dano e, por meio dela, muitos venham a ser contaminados.


Salmos 103(102),1-2.13-14.17-18a.


A misericórdia do Senhor permanece para sempre sobre aqueles que O temem.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor,    
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor,  
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.      

Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor se compadece dos que O temem.
Ele sabe de que somos formados;
não se esquece de que somos pó da terra.

A bondade do Senhor permanece para sempre
sobre aqueles que O temem,
sobre aqueles que guardam a sua aliança
e se lembram de cumprir os seus preceitos.





Marcos 6,1-6.


Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos seguiam-no.
Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.»
E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Carta a Diogneto (c. 200)
§§ 11-12

«Estava admirado com a falta de fé daquela gente»

O Pai enviou o Verbo, a Sua Palavra, para O manifestar ao mundo. Ele foi
desprezado pelos Seus próximos mas, através da pregação dos apóstolos, as
nações pagãs creram n'Ele. Ele já era desde o início (cf Jo 1,1), mas
manifestou-Se na novidade e os Seus discípulos reconheceram n'Ele a
ancestralidade. Ele renasce todos os dias no coração dos santos; e é
proclamado Filho num eterno hoje (cf Sl 2,7).


Por Ele a Igreja enriquece-se com uma graça que desabrocha e cresce nos
santos: ela confere-lhes a inteligência espiritual, desvela-lhes os
mistérios sagrados e fá-los compreender os sinais dos tempos. A Igreja
alegra-se por causa dos crentes; e oferece-se a todos os que a procuram
respeitando os compromissos da fé e os marcos colocados pelos nossos Pais.
A partir de agora, o temor da Lei inspira cânticos de louvor, a graça
anunciada pelos profetas é reconhecida, a fé no Evangelho reafirma-se, a
tradição dos apóstolos permanece intacta e a graça da Igreja fá-la dançar
de alegria.


Se não bloqueares essa graça, conhecerás os segredos que o Verbo revela por
quem Ele quiser e quando Lhe aprouver. [...] Aproximai-vos, portanto, e
escutai com atenção; então sabereis tudo o que Deus confia àqueles que O
amam verdadeiramente. Eles tornam-se num jardim de delícias; neles crescerá
uma árvore fecunda, de seiva vigorosa, e serão cumulados com os mais ricos
frutos. Esse é o verdadeiro terreno onde foi plantada a árvore do
conhecimento e a árvore da vida (cf Gn 2,9). [...] Por isso, que o teu
coração se faça inteiramente conhecimento e que o Verbo da verdade Se torne
a tua vida. Se essa árvore crescer em ti e se desejares ardentemente o seu
fruto, recolherás sempre os melhores dons de Deus.




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