sexta-feira, 5 de abril de 2013

Profecia do Dia

Sabado, dia 06 de Abril de 2013
SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA

S. Celestino I, papa, +432,  S. Marcelino de Cartago, pai de família, mártir, +411



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : «Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles» (Mc 16,19-20)

Leituras

Actos 4,13-21.


Naqueles dias, os chefes do povo, os anciãos e os escribas ao verem a firmeza de Pedro e de João e percebendo que eram homens iletrados e plebeus, ficaram espantados. Reconheciam-nos por terem andado com Jesus,
mas, ao mesmo tempo, vendo de pé, junto deles, o homem que fora curado, nada encontraram para replicar.
Mandaram-nos, então, sair do Sinédrio e começaram sozinhos a deliberar:
«Que havemos de fazer a estes homens? Que um milagre notável foi realizado por eles é demasiado claro para todos os habitantes de Jerusalém e não podemos negá-lo.
No entanto, para evitar que a notícia deste caso se espalhe ainda mais por entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de falar, doravante, a quem quer que seja, nesse nome.»
Chamaram-nos, então, e impuseram-lhes a proibição formal de falar ou ensinar em nome de Jesus.
Mas Pedro e João retorquiram: «Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, obedecer a vós primeiro do que a Deus.
Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos.»
Eles, então, com novas ameaças, mandaram-nos em liberdade, não encontrando maneira de os castigar, por causa do povo; pois todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.


Salmos 118(117),1.14-15.16ab-18.19-21.


Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.  
O Senhor é a minha fortaleza e o meu cantar,
é a minha salvação.
Ressoam vozes de alegria e de vitória
nas tendas dos justos.

A direita do Senhor é exaltada,
a direita do Senhor opera maravilhas!
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor.
Com dureza me castigou o Senhor,
mas não me deixou morrer.

Abri-me as portas da justiça:
entrarei para dar graças ao Senhor.
Esta é a porta do Senhor:
os justos entrarão por ela.
Eu vos dou graças porque me ouvistes
e fostes o meu salvador.



Marcos 16,9-15.


Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana e apareceu primeiro a Maria de Magdala, da qual tinha expulsado sete demónios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.
e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Carta Apostólica para o novo milénio «Novo millennio ineunte», §29

«Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles» (Mc 16,19-20)

Partir de Cristo: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt
28,20). Esta certeza, amados irmãos e irmãs, acompanhou a Igreja durante
dois milénios e foi agora reavivada em nossos corações com a celebração do
Jubileu; dela devemos auferir um novo impulso para a vida cristã, melhor,
fazer dela a força inspiradora do nosso caminho. É com a consciência desta
presença do Ressuscitado entre nós que hoje nos pomos a pergunta feita a
Pedro no fim do seu discurso de Pentecostes, em Jerusalém: «Que havemos de
fazer?» (Act 2,37).


Interrogamo-nos animados de confiante optimismo, embora sem subestimar os
problemas. Certamente não nos move a esperança ingénua de que possa haver
uma fórmula mágica para os grandes desafios do nosso tempo; não será uma
fórmula a salvar-nos, mas uma Pessoa, e a certeza que Ela nos infunde: Eu
estarei convosco!


Sendo assim, não se trata de inventar um «programa novo». O programa já
existe: é o mesmo de sempre, expresso no Evangelho e na Tradição viva.
Concentra-se, em última análise, no próprio Cristo, que temos de conhecer,
amar, imitar, para Nele viver a vida trinitária e com Ele transformar a
história até à sua plenitude na Jerusalém celeste. [...] Mas é necessário
traduzi-lo em orientações pastorais ajustadas às condições de cada
comunidade.[...] É nas Igrejas locais que se podem estabelecer linhas
programáticas concretas [...] que permitam levar o anúncio de Cristo às
pessoas, plasmar as comunidades, permear em profundidade a sociedade e a
cultura através do testemunho dos valores evangélicos. [...] Espera-nos,
portanto, uma entusiasmante obra de relançamento pastoral; uma obra que nos
toca a todos.




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