sexta-feira, 3 de maio de 2013

Profecia do Dia

Sabado, dia 04 de Maio de 2013
Sábado da 5ª semana da Páscoa

S. Floriano, mártir, +304,  São Peregrino Laziosi, religioso, +1345,  São José Maria Rúbio, presbítero, +1929,  S. Gregório, o iluminador, bispo, +332



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cromácio de Aquileia : «O servo não é mais que o seu Senhor»

Leituras

Actos 16,1-10.


Naqueles dias, Paulo chegou a Derbe e, depois, a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego,
que era muito estimado pelos irmãos de Listra e de Icónio.
Paulo resolveu levá-lo consigo e, tomando-o, circuncidou-o, por causa dos judeus existentes naquelas regiões, pois todos sabiam que o pai dele era grego.
Nas cidades por onde passavam, transmitiam e recomendavam aos irmãos que cumprissem as decisões tomadas pelos Apóstolos e pelos Anciãos de Jerusalém.
Dessa forma, as igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia.
Paulo e Silas atravessaram a Frígia e o território da Galácia, pois o Espírito Santo impediu-os de anunciar a Palavra na Ásia.
Chegando à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu.
Atravessaram, então, a Mísia e desceram para Tróade.
Ora, durante a noite, Paulo teve uma visão: um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!»
Logo que Paulo teve esta visão, procurámos partir para a Macedónia, persuadidos de que Deus nos chamava, para aí anunciar a Boa-Nova.


Salmos 100(99),1-2.3.5.


Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi ao Senhor com alegria, 
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!

Sabei que o Senhor é Deus;  
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-lhe,  
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.

O Senhor é bom!
O seu amor é eterno!  
A sua fidelidade estende-se de geração em geração.



João 15,18-21.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim.
Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se cumpriram a minha palavra, também hão-de cumprir a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Cromácio de Aquileia (?-407), bispo
Sermão 19, 1-3; SC 164

«O servo não é mais que o seu Senhor»

«Despiram-No e envolveram-No num manto escarlate. Tecendo uma coroa de
espinhos, puseram-Lha na cabeça» (Mt 27,28-29). Foi como rei que Cristo foi
revestido duma túnica vermelha, e como príncipe dos mártires, [...] porque
resplandece com o Seu sangue sagrado de precioso escarlate. Foi como
vencedor que Ele recebeu a coroa, pois é normalmente ao vencedor que se
entrega uma coroa. [...] Mas podemos notar que a túnica vermelha é também
símbolo da Igreja que, permanecendo com Cristo rei, brilha com uma glória
régia. Daí o título de «reino» que lhe dá João no Apocalipse (1,6). [...]
Com efeito, o tecido púrpura é uma coisa preciosa e própria da realeza.
Embora seja um produto natural, muda de qualidade quando se mergulha no
banho de tingimento, e muda de aspecto. [...] Sem ter valor por si mesmo, a
transformação torna-o precioso. Passa-se o mesmo connosco: sendo
destituídos de valor por nós próprios, a graça transforma-nos e dá-nos
valor, quando [no baptismo] somos mergulhados por três vezes, como o tecido
púrpura, no escarlate espiritual que é o mistério da Trindade. [...]


Podemos ainda notar que o manto vermelho é também símbolo da glória dos
mártires, uma vez que, tingidos com o seu próprio sangue derramado,
ornamentados com o sangue do martírio, brilham em Cristo como preciosa
túnica escarlate. Outrora a Lei prescrevia que se oferecessem tecidos
escarlate para ornamentar o tabernáculo de Deus (Ex 25,4); os mártires, com
efeito, são ornamentos da Igreja de Cristo. [...]


A coroa de espinhos que colocaram na cabeça do Senhor é o símbolo da nossa
união, nós que, vindos das diferentes nações, chegámos à fé. Não éramos
senão espinhos, isto é, pecadores; mas, acreditando em Cristo, tornámo-nos
coroa de justiça, porque deixámos de ferir e picar o Salvador e coroámos a
Sua cabeça com a confissão da nossa fé. [...] Sim, antes éramos espinhos,
mas [...] tornámo-nos pedras preciosas.




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