segunda-feira, 13 de maio de 2013

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 14 de Maio de 2013
S. Matias, apóstolo - Festa

S. Matias, apóstolo,  S. Miguel Garicoits, presbítero, +1863



Comentário do dia
Paulo VI : A eterna juventude da Igreja

Leituras

Actos 1,15-17.20-26.


Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas e disse:
«Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de David a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus.
Ele, efectivamente, era um dos nossos e tinha recebido uma parte do nosso ministério.
Está realmente escrito no Livro dos Salmos: 'Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida'. E ainda: 'Receba outro o seu encargo.'
Portanto, de entre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós,
a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição.»
Designaram dois: José, de apelido Barsabas, chamado Justo, e Matias.
Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste
para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.»
Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos.


Salmos 113(112),1-2.3-4.5-6.7-8.


Louvai, servos do Senhor,  
louvai o nome do Senhor.  
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre.  

Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor. 
O Senhor reina sobre todas as nações,
a sua majestade está acima dos céus.

Quem há como o Senhor e nosso Deus,
que habita nas alturas.
Ele se inclina, lá do alto,
para observar o céu e a terra.

Ele levanta do pó o indigente
e tira o pobre da miséria.
Para o fazer sentar
com os grandes do seu povo.



João 15,9-17.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978
Audiência geral de 12/6/1974

A eterna juventude da Igreja

Hoje pensamos num efeito que é próprio do Pentecostes: a animação
sobrenatural produzida pela efusão do Espírito Santo no corpo visível,
social e humano dos discípulos de Cristo. Esse efeito é a eterna juventude
da Igreja. [...] A humanidade que compõe a Igreja está sujeita ao tempo e
enterrada na morte; mas isso não suspende nem interrompe o testemunho da
Igreja na História no decorrer dos séculos. Jesus anunciou-o e prometeu-o:
«Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28,20). Isto mesmo
tinha dado a entender a Simão ao dar-lhe um novo nome: «Tu és Pedro e sobre
esta pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do Abismo nada poderão
contra ela» (Mt 16,18).


Pode-se de imediato fazer a objecção que fazem tantas pessoas nos dias de
hoje: talvez a Igreja seja permanente, pois já dura há vinte séculos; mas é
precisamente porque dura já há tanto tempo que é velha. [...] A Igreja,
dizem, é venerável devido à sua antiguidade [...], mas não vive desse
fôlego actual que é sempre novo: já não é jovem. Esta objecção é forte
[...], e seria preciso um longo tratado para lhe responder. Mas, para os
espíritos abertos à verdade, bastará talvez dizer que essa perenidade da
Igreja é sinónimo de juventude. «É uma coisa admirável aos nossos olhos»
(Mt 21,42): a Igreja é jovem.


O mais espantoso é que o segredo da sua juventude é a sua persistência
inalterável no tempo. O tempo não faz envelhecer a Igreja; fá-la crescer e
estimula a sua vida e a sua plenitude. [...] Claro que todos os seus
membros morrem, como mortais que são; mas a Igreja não só tem um princípio
invencível de imortalidade, para além da História, com também possui um
incalculável poder de renovação.




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