sexta-feira, 17 de maio de 2013

Profecia do Dia

Sabado, dia 18 de Maio de 2013
Sábado da 7ª semana da Páscoa

São João I, papa, +526,  Santa Rafaela Maria, virgem, fundadora, +1925,  S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900



Comentário do dia
Santo Agostinho : Pedro e João, da acção à contemplação

Leituras

Actos 28,16-20.30-31.


Quando entrámos em Roma, Paulo foi autorizado a ficar em alojamento próprio com o soldado que o guardava.
Três dias depois, convocou os principais dos judeus e, quando estavam todos reunidos, disse-lhes: «Irmãos, embora nada tenha feito contra o povo ou contra os costumes paternos, fui preso em Jerusalém e entregue às mãos dos romanos.
Estes, depois de me terem interrogado, queriam libertar-me, por não haver em mim crime algum digno de morte.
Mas, como os judeus se opuseram, fui constrangido a apelar para César, sem querer, de modo algum, acusar o meu povo.
Foi por este motivo que pedi para vos ver e falar, pois é por causa da esperança de Israel que trago estas cadeias.»
Paulo permaneceu dois anos inteiros no alojamento que alugara, onde recebia todos os que iam procurá-lo,
anunciando o Reino de Deus e ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com o maior desassombro e sem impedimento.


Salmos 11(10),4.5.7.


O Senhor habita no seu santuário;
o Senhor tem nos céus o seu trono;
os seus olhos contemplam o mundo
e as suas pupilas observam os homens.

O Senhor perscruta o justo e o ímpio,
mas odeia os que amam a violência.
O Senhor é justo e ama a justiça;
os homens honestos contemplarão a sua face.



João 21,20-25.


Naquele tempo, Pedro voltou-se e viu que o seguia o discípulo que Jesus amava, o mesmo que na ceia se tinha apoiado sobre o seu peito e lhe tinha perguntado: 'Senhor, quem é que te vai entregar?'
Ao vê-lo, Pedro perguntou a Jesus: «Senhor, e que vai ser deste?»
Jesus respondeu-lhe: «E se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!»
Foi assim que, entre os irmãos, correu este rumor de que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse que ele não havia de morrer, mas sim: «Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso?»
Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e que as escreveu. E nós sabemos bem que o seu testemunho é verdadeiro.
Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que o mundo não teria espaço para os livros que se deveriam escrever.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, n º 124, 5-7; CCL 36, 685

Pedro e João, da acção à contemplação

A Igreja tem duas vidas preconizadas e recomendadas por Deus. Uma delas é
na fé, a outra na visão; uma na peregrinação no tempo, a outra na morada da
eternidade; uma no trabalho, a outra na quietude; uma no caminho, a outra
na pátria; uma no esforço da acção, a outra na recompensa da contemplação.
[...] A primeira é representada pelo apóstolo Pedro, a segunda por João. A
primeira decorre inteiramente na terra até ao fim do mundo, e depois acaba.
A segunda só encontrará a sua plenitude depois do fim do mundo, e não terá
fim no mundo que há-de vir.


Foi por isso que Jesus disse a Pedro: «Segue-Me», e acerca de João: «Eu
quero que ele fique até Eu voltar. Que tens tu com isso? Tu, segue-me.»
[...] Que a tua acção Me siga, perfeita e modelada no exemplo da Minha
Paixão; que a contemplação começada permaneça até Eu voltar, e torná-la-ei
perfeita quando voltar. Porque este fervor vigoroso que se mantém firme até
à morte segue Cristo; e este conhecimento que então será revelado em
plenitude permanece até ao retorno de Cristo. Aqui, na terra dos mortais,
temos de suportar os males deste mundo; lá, contemplaremos os bens do
Senhor na terra dos vivos (Sl 26,13). [...]


Portanto, que ninguém separe estes dois gloriosos apóstolos um do outro;
porque ambos foram o que Pedro simboliza e ambos serão o que João
representa.




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