domingo, 19 de maio de 2013

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 20 de Maio de 2013
Segunda-feira da 7ª semana do Tempo Comum

São Bernardino de Sena, presbítero, +1444,  Santo Arcângelo Tadini, presbítero, fundador, +1912



Comentário do dia
Beato Charles de Foucauld : «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»

Leituras

Sirac 1,1-10.


Toda a sabedoria vem do Senhor e permanece junto dele para sempre.
A areia dos mares, as gotas da chuva, os dias da eternidade, quem os poderá contar?
A altura do céu, a extensão da terra, o abismo e a sabedoria, quem os poderá medir?
A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, e a luz da inteligência, desde a eternidade.
A fonte da sabedoria é a palavra de Deus nos céus; os seus caminhos são os mandamentos eternos.
A quem foi revelada a raiz da sabedoria, e quem pode discernir os seus planos?
A quem foi manifestada a ciência da sabedoria? E quem pode compreender a riqueza dos seus caminhos?
Só há um sábio, sumamente temível: o que está sentado no seu trono.
Foi o Senhor quem a criou, quem a viu e a mediu, e a difundiu sobre todas as suas obras,
e por todos os homens, segundo a sua liberalidade, e a comunicou àqueles que o amam. O amor do Senhor é uma sabedoria gloriosa.Ele a comunica àqueles a quem se revela, para que o vejam.


Salmos 93(92),1ab.1c-2.5.


Revestido e cingido de poder está o Senhor.
Firmou o universo, que não vacilará.
O teu trono, Senhor, está firme desde sempre;
e Tu existes desde a eternidade.

São dignos de fé os teus testemunhos,
a tua casa está adornada de santidade
por todo o sempre, ó Senhor!


Marcos 9,14-29.


Naquele tempo, Jesus desceu do monte, com Pedro, Tiago e João. Ao chegarem junto dos outros discípulos, viram em torno deles uma grande multidão e uns doutores da Lei a discutirem com eles.
Assim que viu Jesus, toda a multidão ficou surpreendida e acorreu a saudá-lo.
Ele perguntou: «Que estais a discutir uns com os outros?»
Alguém de entre a multidão disse-lhe: «Mestre, trouxe-te o meu filho que tem um espírito mudo.
Quando se apodera dele, atira-o ao chão, e ele põe-se a espumar, a ranger os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram.»
Disse Jesus: «Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.»
E levaram-lho. Ao ver Jesus, logo o espírito sacudiu violentamente o jovem, e este, caindo por terra, começou a estrebuchar, deitando espuma pela boca.
Jesus perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?» Respondeu: «Desde a infância;
e muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água, para o matar. Mas, se podes alguma coisa, socorre-nos, tem compaixão de nós.»
«Se podes...! Tudo é possível a quem crê», disse-lhe Jesus.
Imediatamente o pai do jovem disse em altos brados: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»
Vendo, Jesus, que acorria muita gente, ameaçou o espírito maligno, dizendo: «Espírito mudo e surdo, ordeno-te: sai do jovem e não voltes a entrar nele.»
Dando um grande grito e sacudindo-o violentamente, saiu. O jovem ficou como morto, a ponto de a maioria dizer que tinha morrido.
Mas, tomando-o pela mão, Jesus levantou-o, e ele pôs-se de pé.
Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-lhe em particular: «Porque é que nós não pudemos expulsá-lo?»
Respondeu: «Esta casta de espíritos só pode ser expulsa à força de oração.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre os Evangelhos

«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»

A virtude que Nosso Senhor recompensa, a virtude que Ele louva, é quase
sempre a fé. Por vezes louva o amor, como com Madalena (Lc 7,47); por vezes
a humildade, mas esses exemplos são raros; é quase sempre a fé que recebe
Dele recompensa e louvores. Porquê? Sem dúvida porque a fé é, se não a mais
alta virtude (a caridade ultrapassa-a), pelo menos a mais importante, pois
é o fundamento de todas as outras, incluindo a caridade, e também porque é
a mais rara.


Ter verdadeiramente fé, a fé que inspira todas as acções, essa fé
sobrenatural que despoja o mundo da sua máscara e mostra Deus em todas as
coisas; que faz desaparecer todos os impossíveis; que retira sentido às
palavras de inquietação, de perigo, de medo; que faz com que se caminhe na
vida com uma calma, uma paz e uma alegria profundas, como um menino levado
pela mão da mãe; que conduz a alma a um desapego tão absoluto de todas as
coisas sensíveis, cujo vazio e puerilidade detecta claramente; que
proporciona uma tal confiança na oração, a confiança da criança que pede
uma coisa boa a seu pai; essa fé que nos mostra que tudo o que não for
agradar a Deus é mentira; essa fé que nos faz ver tudo a outra luz — os
homens como imagens de Deus, que é preciso amar e venerar, como retratos do
nosso Bem-Amado, a quem devemos fazer todo o bem possível; as outras
criaturas, como coisas que devem, sem excepção, ajudar-nos a ganhar o céu,
louvando a Deus, quer através delas quer privando-nos delas — essa fé que,
deixando entrever a grandeza de Deus, nos faz ver a nossa pequenez; que nos
leva a fazer sem hesitar, sem corar, sem temer, sem jamais recuar, tudo o
que é agradável a Deus: oh como é rara essa fé! Meu Deus concede-ma! Meu
Deus eu creio, mas aumenta a minha fé! Meu Deus, faz com que eu creia e
ame.




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Pentecostes

EVANGELHO QUOTIDIANO

«Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna» Jo 6, 68

 

Queridos assinantes,

 

Celebramos hoje a festa de Pentecostes que comemora a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, cinquenta dias depois da Páscoa. O acontecimento do Pentecostes só pode ser entendido em ligação com a Páscoa e com a Ascensão: Cristo morreu para a salvação do mundo, ressuscitou e voltou ao Pai; depois, enviou aos homens o seu Espírito, revelando assim a terceira pessoa da Trindade. É por isso que esta festa encerra o tempo pascal que dura sete semanas.

O Pentecostes marca também o nascimento da Igreja. Com efeito, os Apóstolos, tendo recebido a força do Espírito, tiveram a coragem de dar testemunho de Cristo, de fazer conhecer os seus ensinamentos e de batizar. Tal como os Apóstolos, somos chamados a não ficar apenas uns com os outros mas, pelo contrário, a proclamar corajosamente o Evangelho. Peçamos ao Senhor que nos dê essa força para testemunhar à nossa volta Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo no e do seu Amor.

Neste dia de festa, queremos partilhar convosco a alegria da proximidade de abertura dos serviços em coreano, estónio e turco e o bom caminho em que se encontram as versões hebraica, chinesa e russa. Contamos convosco na divulgação destas boas notícias.

Desejamo-vos uma boa e santa festa de Pentecostes!

 

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Obrigado pelo vosso apoio e fidelidade.

 

A equipa do Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.

 

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  - um falante de hebraico que domine o francês ou o inglês;

  - alguém que conheça o calendário litúrgico católico na Rússia e que fale francês ou inglês.