quinta-feira, 23 de maio de 2013

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 24 de Maio de 2013
Sexta-feira da 7ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora da EstradaNossa Senhora Auxiliadora
Santa Joana Antida Thouret, virgem, +1826



Comentário do dia
Beato João Paulo II : «Os dois serão um só»

Leituras

Sirac 6,5-17.


Palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis.
Procura estar de bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil.
Se queres ter um amigo, põe-no primeiro à prova, não confies nele muito depressa.
Com efeito, há amigos de ocasião, que não são fiéis no dia da tribulação.
Há amigo que se torna inimigo, que desvendará as tuas fraquezas, para tua vergonha.
Há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça;
na tua prosperidade mostra-se igual a ti, dirigindo-se com à vontade aos teus servos;
mas, se te colhe o infortúnio, volta-se contra ti, e oculta-se da tua presença.
Afasta-te daqueles que são teus inimigos, e está alerta com os teus amigos.
Um amigo fiel é uma poderosa protecção; quem o encontrou, descobriu um tesouro.
Nada se pode comparar a um amigo fiel, e nada se iguala ao seu valor.
Um amigo fiel é um bálsamo de vida; os que temem o Senhor acharão tal amigo.
O que teme o Senhor terá também boas amizades, porque o seu amigo será semelhante a ele.


Salmos 119(118),12.16.18.27.34.35.


Bendito sejas, Senhor!
Ensina-me as tuas leis.
Hei-de alegrar-me com as tuas leis;
não esquecerei as tuas palavras.

Abre os meus olhos
para que eu veja as maravilhas da tua lei.
Fazei-me compreender o caminho dos vossos preceitos
para meditar nas vossas maravilhas.

Dai-me entendimento para guardar a vossa lei
e para a cumprir de todo o coração.
Conduz-me pela senda dos teus mandamentos,
porque neles estão as minhas delícias.



Marcos 10,1-12.


Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e foi para o território da Judeia, para além do Jordão. As multidões agruparam-se outra vez à volta dele, e outra vez as ensinava, como era seu costume.
Aproximaram-se uns fariseus e perguntaram-lhe, para o experimentar, se era lícito ao marido divorciar-se da mulher.
Ele respondeu-lhes: «Que vos ordenou Moisés?»
Disseram: «Moisés mandou escrever um documento de repúdio e divorciar-se dela.»
Jesus retorquiu: «Devido à dureza do vosso coração é que ele vos deixou esse preceito.
Mas, desde o princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher.
Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher,
e serão os dois um só. Portanto, já não são dois, mas um só.
Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem.»
De regresso a casa, de novo os discípulos o interrogaram acerca disto.
Jesus disse: «Quem se divorciar da sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira.
E se a mulher se divorciar do seu marido e casar com outro, comete adultério.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia da abertura do Sínodo sobre a Família, 26/09/1980, §5

«Os dois serão um só»

Quando Cristo, antes da Sua morte, no limiar do mistério pascal, reza
dizendo: «Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que
sejam um como Nós» (Jo 17,11), pede também de certa forma, e talvez de
maneira especial, pela unidade dos esposos e das famílias. Ele reza pela
unidade dos Seus discípulos, pela unidade da Igreja; ora, o mistério da
Igreja é comparado ao matrimónio por São Paulo (Ef 5,32).


Assim, não só a Igreja deposita na família uma grande parte dos seus
cuidados, mas também considera o sacramento do matrimónio, de certa forma,
como o seu modelo. No amor de Cristo, seu Esposo, que nos amou até à morte,
a Igreja contempla os esposos e as esposas que prometeram amar-se durante
toda a vida, até à morte. E considera que tem o dever particular de
proteger este amor, esta fidelidade e esta honestidade, assim como todos os
bens que dela decorrem para a pessoa humana e a sociedade. É a família que
propriamente dá vida à sociedade; é na família que, pela educação, se forma
a estrutura da própria humanidade, de todos os homens deste mundo.


No Evangelho, [...] o Filho fala assim ao Pai: «Dei-lhes as palavras que Tu
me tinhas dado: eles receberam-nas [...], e acreditaram que foste Tu que me
enviaste. [...] Tudo o que é Meu é Teu e tudo o que é Teu é Meu» (v.8-10).
Não é certo que o eco deste diálogo está patente no coração dos homens de
todas as gerações? Que estas palavras constituem, em si próprias, o tecido
da própria vida e da história de todas as famílias e, através da família,
de todos os homens? [...] «Eu rezo por eles [...], por aqueles que Me
deste, pois são Teus» (v.9).




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