domingo, 7 de julho de 2013

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 08 de Julho de 2013

Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Santo Áquila e Santa Priscila, amigos de S. Paulo, S. Gregório Grassi, bispo, e companheiros, mártires, +1900

Comentário do dia
São Clemente de Roma: «A menina não está morta: dorme.»

Gén. 28,10-22a.

Naqueles dias, Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran.
Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se.
Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus.
Por cima dela estava o Senhor, que lhe disse: «Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra, na qual te deitaste, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade.
A tua posteridade será tão numerosa como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul, e todas as famílias da Terra serão abençoadas em ti e na tua descendência.
Estou contigo e proteger-te-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra, pois não te abandonarei antes de fazer o que te prometi.»
Despertando do sono, Jacob exclamou: «O Senhor está realmente neste lugar e eu não o sabia!»
Atemorizado, acrescentou: «Que terrível é este lugar! Aqui é a casa de Deus, aqui é a porta do céu.»
No dia seguinte de manhã, Jacob agarrou na pedra que lhe servira de travesseiro e, depois de a erguer como um monumento, derramou óleo sobre ela.
Chamou a este sítio Betel, quando, originariamente, a cidade se chamava Luz.
Jacob fez, então, o seguinte voto: «Se Deus estiver comigo, se me proteger durante esta viagem, se me der pão para comer e roupa para vestir,
e se eu regressar em paz à casa do meu pai, o Senhor será o meu Deus.
E esta pedra, que eu erigi à maneira de monumento, será para mim casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo quanto Ele me conceder.»


Salmos 91(90),1-2.3-4.14-15ab.

Aquele que habita sob a protecção do Altíssimo
e mora à sombra do Omnipotente  
pode exclamar: «Senhor, Tu és o meu refúgio, a minha cidadela,
o meu Deus, em quem confio!»

Ele há de livrar-te da armadilha do caçador  
e do flagelo maligno.
Ele te cobrirá com as suas penas;
debaixo das suas asas encontrarás refúgio;
a sua fidelidade é escudo e couraça.

Porque em mim confiou, hei-de salvá-lo,
hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei-de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação.»



Mateus 9,18-26.

Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d'Ele e disse: « A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá.»
Jesus, levantando-se, seguiu o com os discípulos.
Então, uma mulher, que padecia de uma hemorragia há doze anos, aproximou se dele por trás e tocou-lhe na orla do manto,
pois pensava consigo: 'Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada.'
Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem confiança, a tua fé te salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou curada.
Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em grande alarido, disse:
«Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.» Mas riam-se dele.
Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se.
A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Clemente de Roma, papa de 90 a cerca de 100
Carta aos Coríntios, §§ 24-28; SC 167

«A menina não está morta: dorme.»

Notemos, meus bem-amados, que o Senhor não cessa de nos mostrar a ressurreição futura de que nos deu as primícias ao ressuscitar de entre os mortos o Senhor Jesus Cristo. Observemos, bem-amados, as ressurreições que acontecem periodicamente. O dia e a noite fazem-nos ver uma ressurreição: a noite deita-se, levanta-se o dia; o dia desaparece, vem a noite. Reparemos nos frutos: como se fazem as sementeiras? O que acontece? Sai o semeador e lança à terra diversas sementes. Estas caem, secas e nuas, na terra e desagregam-se. Depois, a partir dessa mesma decomposição, a magnífica providência do Mestre fá-las reviver e dum só grão surgem imensos que, por sua vez, crescem e dão frutos. […] Acharemos, pois, estranho e extraordinário que o Criador do universo faça ressuscitar aqueles que O serviram fielmente e com a confiança duma fé perfeita? […]


Com essa esperança, que os nossos corações se apeguem então Àquele que é fiel às suas promessas e justo nos seus julgamentos. Ele, que nos proibiu de mentir (Ex 20,16), pela mesmíssima razão também não mente. Nada é impossível a Deus, excepto mentir (Jr 32,17; Lc 1,37; Heb 6,18). Reavivemos, pois, a nossa fé nele e entendamos que Ele tudo pode.


Com uma palavra da sua omnipotência, Ele formou o universo e com uma palavra pode aniquilá-lo. […] Ele fará todas as coisas quando quiser e como quiser. Nada desaparecerá jamais daquilo que Ele tiver decidido. Tudo está presente diante dele e nada escapa à sua Providência.