terça-feira, 9 de julho de 2013

Profecia do Dia


Quarta-feira, dia 10 de Julho de 2013

Quarta-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162, Santa Verónica de Giuliani, religiosa, +1727

Comentário do dia
Beato João Paulo II : «Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.»

Gén. 41,55-57.42,5-7a.17-24a.

Naqueles dias, toda a terra do Egipto começou a sentir fome e o povo pediu pão ao faraó em altos brados. Então o faraó disse a todos os egípcios:«Ide a José e fazei o que ele vos disser»
Estendendo-se a fome a toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendeu trigo aos egípcios. Mas a fome persistiu no país do Egipto.
De todos os países vinham ao Egipto para comprar trigo a José, pois a fome era violenta em toda a terra.
E os filhos de Israel foram comprar trigo, juntamente com outros que iam, pois também havia fome no país de Canaã.
Ora José era governador do país; era ele que mandava distribuir o trigo a todo o povo do país. Quando os irmãos de José chegaram, prostraram-se diante dele com o rosto por terra.
Vendo os irmãos, José reconheceu-os; dissimulou, porém, diante deles e falou-lhes com dureza, dizendo: «Donde vindes?» Ao que eles responderam: «Do país de Canaã, para comprar víveres.»
E fechou-os na prisão durante três dias.
No terceiro dia, José disse-lhes: «Fazei o seguinte e vivereis, porque temo o Senhor:
se procedeis de boa fé, que só um de vós fique detido na prisão, enquanto ireis levar às vossas famílias com que lhes matar a fome.
Depois, trazei-me o vosso irmão mais novo: assim, as vossas palavras serão justificadas, e não morrereis.» E eles concordaram.
Disseram, então, uns aos outros: «Na verdade, nós estamos a ser castigados por causa do nosso irmão; vimos o seu desespero quando nos implorou compaixão, e não o escutámos. Por isso veio sobre nós esta desgraça.»
Rúben respondeu-lhes nestes termos: «Eu bem vos dizia, então: 'Não pequeis contra o menino!' Mas não me escutastes. Agora respondemos pelo seu sangue.»
Ora eles não sabiam que José os compreendia, porque lhes falava por meio de um intérprete.
José afastou-se deles e chorou. Depois voltou para junto dos irmãos e falou-lhes. Escolheu Simeão e mandou-o encarcerar na presença deles.


Salmos 33(32),2-3.10-11.18-19.

Louvai o Senhor com a cítara;
cantai-Lhe salmos com a harpa de dez cordas.
Cantai-Lhe um cântico novo,
tocai com arte por entre aclamações.

O Senhor desfez os planos das nações,
frustrou os projectos dos povos.
O desígnio do Senhor permanece eternamente
e os projectos do seu coração por todas as gerações.

Os olhos do Senhor velam pelos seus fiéis,
por aqueles que esperam na sua bondade,
para os libertar da morte
e os manter vivos no tempo da fome.



Mateus 10,1-7.

Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades.
São estes os nomes dos doze Apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que o traiu.
Jesus enviou estes doze, depois de lhes ter dado as seguintes instruções: «Não sigais pelo caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Carta encíclica «Redemptoris Missio», 42 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto.»

O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos factos do que nas teorias. O testemunho de vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a «testemunha» por excelência (Ap 1,5. 3,14) e o modelo do testemunho cristão. […] A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário, da família cristã e da comunidade eclesial, que torna visível um novo estilo de comportamento. O missionário que, apesar dos seus limites e defeitos humanos, vive com simplicidade, segundo o modelo de Cristo, é um sinal de Deus e das realidades transcendentes. Mas todos na Igreja, esforçando-se por imitar o divino Mestre, podem e devem dar o mesmo testemunho que é, em muitos casos, o único modo possível de se ser missionário.O testemunho evangélico a que o mundo é mais sensível é o da atenção às pessoas e o da caridade a favor dos pobres, dos mais pequenos, e dos que sofrem. A gratuidade deste relacionamento e destas acções, em profundo contraste com o egoísmo presente no homem, faz nascer interrogações precisas, que orientam para Deus e para o Evangelho. O compromisso com a paz, a justiça, os direitos do homem, a promoção humana é também um testemunho do Evangelho, caso seja um sinal de atenção às pessoas e esteja ordenado ao desenvolvimento integral do homem.