sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Profecia do Dia


Sabado, dia 17 de Agosto de 2013

Sábado da 19ª semana do Tempo Comum

Santa Beatriz da Silva, religiosa, +1490, S. Jacinto, presbítero, apóstolo da Polónia, +1257

Comentário do dia
São Máximo de Turim : «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu»

Josué 24,14-29.

Naqueles dias, Josué falou ao povo, dizendo:«Temei, portanto, o Senhor, e servi-O com toda a rectidão e verdade. Afastai esses deuses a quem os vossos pais serviram do outro lado do rio e no Egipto, e servi o Senhor.
E se vos desagrada servi-lo, então escolhei hoje aquele a quem quereis servir: os deuses a quem vossos pais serviram, do outro lado do rio, ou os deuses dos amorreus cuja terra ocupastes, porque eu e a minha casa serviremos o SENHOR.»
O povo respondeu, dizendo: «Longe de nós abandonarmos o SENHOR para servir outros deuses!
Pois o SENHOR nosso Deus é que nos tirou, juntamente com nossos pais, da terra do Egipto, da casa da escravidão, e realizou aqueles maravilhosos prodígios aos nossos olhos; Ele guardou-nos ao longo de todo o caminho que tivemos de percorrer, e entre todos os povos pelos quais passámos.
O SENHOR expulsou diante de nós todas as nações e os amorreus que habitavam na terra: também nós serviremos o SENHOR, porque Ele é o nosso Deus.»
Josué disse, então, ao povo: «Vós não sereis capazes de servir o SENHOR, porque Ele é um Deus santo, um Deus zeloso que não perdoará as vossas transgressões nem os vossos pecados.
Quando abandonardes o SENHOR para servir a deuses estranhos, Ele voltar-se-á contra vós e far-vos-á mal; há-de destruir-vos, após ter-vos feito bem.»
O povo respondeu: «Não. É ao SENHOR que queremos servir.»
Josué disse-lhes então: «Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o SENHOR para o servir.» E eles responderam: «Somos testemunhas!»
«Tirai, pois, os deuses estranhos que estão no meio de vós, e inclinai os vossos corações para o SENHOR, Deus de Israel.»
O povo respondeu a Josué: «Nós serviremos o SENHOR nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.»
Naquele dia, Josué fez uma aliança com o povo e deu-lhe, em Siquém, leis e prescrições.
Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus e, tomando uma grande pedra, erigiu-a ali como um monumento, sob o carvalho que se encontrava no santuário do SENHOR.
Disse a todo o povo: «Esta pedra servirá de testemunho entre nós, pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos disse; ela servirá de testemunho contra vós, para que não renegueis o vosso Deus.»
Então Josué despediu o povo, indo cada um para a sua herança.
Depois disto, Josué, filho de Nun, servo do SENHOR, morreu com a idade de cento e dez anos.


Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.11.

Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,  
a minha sorte está nas tuas mãos.  

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,  
com Ele a meu lado não vacilarei.

Hás-de ensinar-me o caminho da vida,
saciar-me de alegria na tua presença,
e de delícias eternas, à tua direita.



Mateus 19,13-15.

Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos afastavam-nas.
Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.»
E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Homilia 58, para a Páscoa; PL 57, 363

«Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu»

Irmãos, como é grande e admirável o dom que o Senhor nos dá! Neste dia de Páscoa, dia da Salvação, o Senhor ressuscitou e dá a Ressurreição ao mundo inteiro. [...] Nós somos o seu Corpo (1Cor 12,27) [...] e, como seus membros, ressuscitamos com Ele, [...] que nos faz passar da morte à vida. «Páscoa» em hebraico quer dizer passagem [...], e que passagem! Do pecado à justiça, do vício à virtude, da velhice à infância. [...] Ontem, a queda no pecado mostrava-nos o caminho do declínio, mas a Ressurreição de Cristo faz-nos reviver na inocência dos recém-nascidos.


A simplicidade cristã faz sua a infância. A infância não tem rancor, não conhece o engano, não procura a ofensa. Do mesmo modo, a criança em que o cristão se transformou já não se enfurece se é insultada, não se defende se é espoliada, não riposta se é atacada. O próprio Senhor lhe exige que reze pelos seus inimigos, que deixe a túnica e o manto aos ladrões, e que dê a outra face àqueles que lhe batem (Mt 5,39). A infância de Cristo sobrepõe-se assim à dos homens. [...]


O Senhor diz aos seus Apóstolos, já entrados na madurez e na idade adulta: «Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu» (Mt 18,3). Desse modo, remete-os para o início da sua existência, incitando-os a reencontrar a infância e permitindo assim que esses homens a quem começavam já a faltar as forças renasçam na inocência do coração.