sábado, 19 de outubro de 2013

Profecia do Dia


Domingo, dia 20 de Outubro de 2013

29º Domingo do Tempo Comum - Ano C
Vigésimo Nono Domingo do tempo comum (semana I do saltério)

Santa Iria, mártir, +653, Santa Maria Bertilla Boscardin, religiosa, enfermeira, +1922, Beato Contardo Ferrini, profissional católico, +1902

Comentário do dia
Santo Agostinho : «Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»

Ex. 17,8-13.

Naqueles dias,  Amalec combateu contra Israel em Refidim.
Moisés disse a Josué: «Escolhe para nós homens, e sai para combater contra Amalec. Amanhã eu permanecerei firme no cimo da colina e terei a vara de Deus na minha mão.»
Josué fez como Moisés lhe tinha dito, para combater contra Amalec. Moisés, Aarão e Hur subiram ao cimo da colina.
E acontecia que, enquanto Moisés tinha as mãos levantadas, era Israel o mais forte; mas quando descansava as mãos, o mais forte era Amalec.
Mas as mãos de Moisés ficaram pesadas. Pegaram então numa pedra e puseram-na debaixo dele, e ele sentou-se sobre ela. Aarão e Hur sustentavam as mãos dele, um de um lado e outro do outro. E assim as mãos dele permaneceram firmes até ao pôr-do-sol.
Josué venceu Amalec e o seu povo ao fio da espada.


Salmos 121(120),1-2.3-4.5-6.7-8.

Levanto os olhos para os montes:
de onde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor
que fez o céu e a terra.

Ele não deixará que vacilem os teus pés;
Aquele que te guarda, não dormirá.
Não há-de dormir nem dormitar,
Aquele que guarda Israel.

O Senhor é quem te guarda
e está a teu lado. Ele é a tua protecção.
O Sol não te fará mal durante o dia,
nem a Lua, durante a noite.

O Senhor protege-te de todo o mal
e vela pela tua vida.
O Senhor protege-te nas tuas idas e vindas,
agora e para sempre.



2 Tim. 3,14-17.4,1-2.

Caríssimo: Permanece firme naquilo que aprendeste e de que adquiriste a certeza, bem ciente de quem o aprendeste.
Desde a infância conheces a Sagrada Escritura, que te pode instruir, em ordem à salvação pela fé em Cristo Jesus.
De facto, toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça,
a fim de que o homem de Deus seja perfeito e esteja preparado para toda a obra boa.
Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há-de julgar os vivos e os mortos, peço-te encarecidamente, pela sua vinda e pelo seu Reino:
proclama a palavra, insiste em tempo propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e competência.


Lucas 18,1-8.

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.'
Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens,
contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'»
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo.
E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar?
Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 37, 14

«Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»

«Senhor, diante de Vós está todo o meu desejo» (Sl 37,10). […] O teu desejo é a tua oração; se o teu desejo for contínuo, a tua oração também será contínua. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo disse: «Orai sem cessar» (1Ts 5,17). Di-lo-á porque sem cessar nos ajoelhamos, nos prostramos ou levantamos as mãos para Deus? Se dissermos que só nestas condições é que oramos, não creio que o possamos fazer sem cessar.


Mas há uma outra oração, interior, que não cessa: é o desejo. Qualquer que seja a ocupação a que te entregues, se desejares aquele repouso do sabbath de que falamos, rezarás sem cessar. Se não quiseres deixar de orar, não deixes de desejar.


O teu desejo é contínuo? Então o teu grito será contínuo. Só te calarás se deixares de amar. Quem são os que se calaram? São aqueles de quem se diz: «E por se multiplicar a iniquidade, resfriará a caridade da maioria» (Mt 24,12). A caridade que arrefece é o coração que se cala; a caridade que arde é o coração que grita. Se a caridade subsistir sem cessar, gritarás sem cessar; se gritares sem cessar, é porque continuas a desejar; se estiveres cheio deste desejo, é porque pensas no repouso eterno.