sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Profecia do Dia


Sabado, dia 14 de Dezembro de 2013

Sábado da 2a semana do Advento

S. João da Cruz, presbítero, reformador, Doutor da Igreja, +1591

Comentário do dia
Santo Agostinho : «Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13)

Sirac 48,1-4.9-11.

Naqueles dias o profeta Elias levantou-se impetuoso como o fogo; as suas palavras eram ardentes como um facho.
Fez vir sobre eles a fome e, no seu zelo, reduziu-os a poucos.
Com a palavra do Senhor fechou o céu e assim fez cair fogo por três vezes.
Quão glorioso te tornaste, Elias, pelos teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser como tu?
tu foste arrebatado num redemoinho de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo;
tu foste escolhido, nos decretos dos tempos, para abrandar a ira antes de enfurecer, reconciliar os corações dos pais com os filhos e restabelecer as tribos de Jacob.
Felizes os que te viram e os que morreram no amor; pois, nós também viveremos certamente.


Salmos 80(79),2ac.3b.15-16.18-19.

Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos
Tu que tens o teu trono sobre os querubins!
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio

Ó Deus do universo, volta, por favor,
olha lá do céu e vê: cuida desta vinha!
Trata da cepa que a Tua mão direita plantou,
dos rebentos que fizeste crescer para nós.

Mas estende a tua mão sobre o teu escolhido,
sobre o homem que para Ti fortaleceste.
E nunca mais nos afastaremos de Ti;
conserva-nos a vida e invocaremos o Teu nome.



Mateus 17,10-13.

Ao descerem do monte, os discípulos fizeram a Jesus esta pergunta: «Então, porque é que os doutores da Lei dizem que Elias há-de vir primeiro?»
Ele respondeu: «Sim, Elias há-de vir e restabelecerá todas as coisas.
Eu, porém, digo vos: Elias já veio, e não o reconheceram; trataram-no como quiseram. Também assim hão de fazer sofrer o Filho do Homem.»
Então, os discípulos compreenderam que se referia a João Baptista.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Discursos dobre os salmos, Sl 109

«Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13)

Deus fixou um tempo para as suas promessas e um tempo para realizar aquilo que tinha prometido. O tempo das promessas foi o tempo dos profetas, até João Baptista; a partir dele e até ao fim, é o tempo de concretizar o que tinha sido prometido. Deus é fiel: Ele fez-Se nosso devedor, não para receber de nós fosse o que fosse, mas por nos ter prometido grandes coisas. E prometer foi pouco: quis comprometer-Se por escrito, fazendo connosco um contrato através das suas promessas; assim, quando começar a cumprir as suas promessas, poderemos ponderar na Escritura a ordem pela qual se deve realizar o que Ele tinha prometido. É por isso que o tempo da profecia, como dissemos tantas vezes, foi a predição das promessas.


Prometeu-nos a salvação eterna, uma vida feliz sem fim na companhia dos anjos e uma herança incorruptível (cf 1Ped 1,4), a glória eterna, a doçura do seu rosto, a morada da sua santidade nos céus e, pela ressurreição dos mortos, deixarmos de ter medo de morrer. Tal é a sua promessa, o objectivo para o qual se dirige todo o nosso esforço e, quando lá chegarmos, já não teremos de procurar nem de exigir mais nada.


E o plano segundo o qual chegaremos a esse objectivo final foi-nos mostrado por Ele, pelas suas promessas e anúncios. Com efeito, prometeu aos homens a divindade, aos mortais a imortalidade, aos pecadores a justificação, aos humilhados a glorificação.