domingo, 15 de dezembro de 2013

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 16 de Dezembro de 2013

Segunda-feira da 3a semana do Advento

Santo Eusébio, papa, mártir, +309, Santa Adelaide (ou Alice), imperatriz da Alemanha, +999, Beata Maria do Anjos, virgem, +1717, Santa Albina (ou Branca), mártir, séc. III

Comentário do dia
Santo Agostinho : «Não sabemos»

Núm. 24,2-7.15-17a.

Naqueles dias, o profeta Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. Desceu sobre ele o Espírito de Deus
e ele proferiu o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante;
oráculo do que escuta as palavras de Deus, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos.
Como são belas as tuas tendas, ó Jacob, as tuas moradas, ó Israel!
Estendem-se como os vales, como jardins junto de um rio! O Senhor plantou-as como árvores de aloés, como cedros junto das águas!
A água escorre de seus reservatórios e suas sementeiras têm água abundante. O seu rei é mais forte que Agag, e exalta o seu reino!
E Balaão pronunciou o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante.
Oráculo daquele que escuta as palavras de Deus, e conhece a sabedoria do Altíssimo, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos.
Eu vejo, mas não para já; contemplo-o, mas ainda não próximo: uma estrela surge de Jacob e um ceptro se ergue de Israel. Derrubará as frontes de Moab e o crânio de todos os filhos de Set.


Salmos 25(24),4bc-5ab.6-7bc.8-9.

Mostra-me, Senhor, os teus caminhos  
e ensina-me as tuas veredas.  
Dirige-me na tua verdade e ensina-me,
porque Tu és o Deus meu Salvador.

Lembra-te, Senhor, da tua compaixão
e do teu amor, pois eles existem desde sempre.  
Lembra-te de mim, Senhor,
pelo teu amor e pela tua bondade.

O Senhor é bom e justo;
ensina o caminho aos pecadores,
guia os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer o seu caminho.



Mateus 21,23-27.

Naquele tempo, Jesus foi ao templo e, enquanto ensinava, foram ter com Ele os sumos sacerdotes e os anciãos do povo e disseram-lhe: «Com que autoridade fazes isto? E quem te deu tal poder?»
Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer vos uma pergunta. Se me responderdes, digo-vos com que autoridade faço isto.
De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a pensar entre si: «Se respondermos: 'Do Céu', vai dizer-nos: 'Porque não lhe destes crédito?'
E, se respondermos: 'Dos homens', ficamos com receio da multidão, pois todos têm João por um profeta.»
E responderam a Jesus: «Não sabemos.» Disse-lhes Ele, por seu turno: «Também Eu vos não digo com que autoridade faço isto.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Homilias sobre os salmos, Sl 109

«Não sabemos»

Na verdade, meus irmãos, aquilo que Deus prometia parecia inacreditável aos homens: que, a partir deste estado mortal em que são corruptíveis, desprezíveis, fracos, pó e cinzas, se tornariam iguais aos anjos de Deus! Foi por isso que Deus não Se limitou a estabelecer com os homens o contrato das Escrituras para que acreditassem, mas optou por um mediador e garante da sua fé: e não foi um príncipe, nem um anjo, nem um arcanjo, mas o Seu Filho único. Assim, através do Seu próprio Filho, mostrou-nos o caminho pelo qual nos conduziria ao fim que nos havia prometido. Porém, para Deus era pouco o Seu Filho mostrar-nos o caminho; assim, Deus fez dele o caminho (Jo 14,6), que tu seguirás sob a Sua direcção, o caminho que trilharás. […]


Como estávamos longe dele! Ele tão acima e nós tão em baixo! Estávamos doentes, sem esperança de cura. Foi enviado um médico, mas o doente não o reconheceu, pois «se de facto O tivessem conhecido não teriam crucificado o Senhor da glória» (1Cor 2,8). Mas a morte do médico foi o remédio do doente; o médico tinha vindo visitá-lo e morreu para o curar. Ele fez entender aos que acreditaram nele que era Deus e homem: Deus que nos criou e homem que nos recriou. Uma coisa era visível nele, a outra estava oculta; e o que estava oculto era muito mais importante do que o que se via. […] O doente foi curado pelo que estava visível para se tornar capaz de ver plenamente mais tarde. Ocultando esta visão suprema, Deus diferia-a, não a recusava.