domingo, 29 de dezembro de 2013

Profecia do Dia


Segunda-feira, dia 30 de Dezembro de 2013

6º Dia da Oitava do Natal

Beata Margarida Colona, religiosa, +1280

Comentário do dia
Papa Francisco: «Falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém»

1 João 2,12-17.

Eu vo-lo escrevo, filhinhos: Os vossos pecados estão-vos perdoados pelo nome de Jesus.
Eu vo-lo escrevo, pais: vós conheceis aquele que existe desde o princípio. Eu vo-lo escrevo, jovens: vós vencestes o maligno.
Eu vo-lo escrevi, filhinhos: vós conhecestes o Pai. Eu vo-lo escrevi, pais: vós conheceis aquele que existe desde o princípio. Eu vo-lo escrevi, jovens: vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós vencestes o Maligno.
Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Pois tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o estilo de vida orgulhoso – não vem do Pai, mas sim do mundo.
Ora, o mundo passa e também as suas concupiscências, mas quem faz a vontade de Deus permanece para sempre.


Salmos 96(95),7-8a.8b-9.10.

Dai ao Senhor, famílias das nações,  
dai ao Senhor glória e poder,  
dai ao Senhor a glória do seu nome.  

 Entrai nos seus átrios e fazei-Lhe ofertas.  
Adorai o Senhor com vestes sagradas.
Trema diante d'Ele a terra inteira!

Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei!»
sustenta o mundo e ele não vacila,
governa os povos com equidade.



Lucas 2,36-40.

Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de o apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / Luz da Fé», §§50-51 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém»

«Deus prepara para eles uma cidade» (cf Heb 11,16): a fé e o bem comum. Ao apresentar a história dos patriarcas e dos justos do Antigo Testamento, a Carta aos Hebreus põe em relevo um aspecto essencial da sua fé; esta não se apresenta apenas como um caminho, mas também como edificação, preparação de um lugar onde os homens possam habitar uns com os outros […]. Se o homem de fé assenta sobre o Deus-Amen, o Deus fiel (cf Is 65,16), tornando-se assim ele mesmo firme, podemos acrescentar que a firmeza da fé se refere também à cidade que Deus está a preparar para o homem. A fé revela quão firmes podem ser os vínculos entre os homens, quando Deus Se torna presente no meio deles. Não evoca apenas uma solidez interior, uma convicção firme do crente; a fé também ilumina as relações entre os homens, porque nasce do amor e segue a dinâmica do amor de Deus. O Deus fiável dá aos homens uma cidade fiável.


Devido precisamente à sua ligação com o amor (cf Gal 5,6), a luz da fé coloca-se ao serviço concreto da justiça, do direito e da paz. A fé nasce do encontro com o amor gerador de Deus que mostra o sentido e a bondade da nossa vida; esta é iluminada na medida em que entra no dinamismo aberto por este amor, isto é, enquanto se torna caminho e exercício para a plenitude do amor. A luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiáveis, enriquecerem a vida comum. A fé não afasta do mundo, nem é alheia ao esforço concreto dos nossos contemporâneos.


Sem um amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo, mas não sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presença do outro pode gerar. […] A fé é um bem para todos, um bem comum: a sua luz não ilumina apenas o âmbito da Igreja nem serve somente para construir uma cidade eterna no além, mas também ajuda a construir as nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro cheio de esperança.