sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Profecia do Dia


Sabado, dia 18 de Janeiro de 2014

Sábado da 1a semana do Tempo Comum

Santa Margarida da Hungria, v., +1270, Santa Prisca ou Priscila, v. m., +séc. I(?)

Comentário do dia
Concílio Vaticano II: Ao passar, viu Levi [...] e disse-lhe: «Segue-Me.»

1 Sam. 9,1-4.17-19.10,1a.

Havia um homem da tribo de Benjamim chamado Quis, filho de Abiel, filho de Seror, filho de Becorat, filho de Afia. Era pessoa importante.
Tinha um filho chamado Saul, mancebo de bela presença. Não havia em Israel outro mais belo do que ele; sobressaía entre todos dos ombros para cima.
Tendo-se perdido as jumentas de Quis, pai de Saul, disse ele ao filho: «Toma um criado contigo e vai procurar as jumentas.»
Atravessaram a montanha de Efraim e entraram na terra de Salisa, sem nada encontrar; percorreram a terra de Chaalim, mas em vão; na terra de Benjamim, tão-pouco as encontraram.
Quando Samuel viu Saul, o Senhor disse-lhe: «Este é o homem de quem te falei. Ele reinará sobre o meu povo.»
Saul aproximou-se de Samuel à porta da cidade e disse-lhe: «Rogo-te que me informes onde está a casa do vidente.»
Respondeu Samuel: «Sou eu mesmo o vidente; sobe na minha frente ao lugar alto, porque hoje comerás comigo, e amanhã te deixarei partir, depois de responder às tuas preocupações.
Samuel tomou então um frasco de óleo, derramou-o sobre a cabeça de Saul e beijou-o, dizendo: «O Senhor ungiu-te príncipe sobre a sua herança.


Salmos 21(20),2-3.4-5.6-7.

Senhor, o rei alegra-se com o teu poder
e regozija-se com o teu auxílio.
Satisfizeste os desejos do seu coração;
não recusaste os pedidos da sua boca.

Foste ao seu encontro com bênçãos preciosas;
puseste-lhe na cabeça uma coroa de ouro fino.
Pediu-te a vida e Tu lha concedeste,
vida longa, pelos séculos além.

Devido à tua ajuda, é grande a sua glória;
cumulaste-o de esplendor e majestade,
abençoaste-o para sempre
e encheste-o de alegria na tua presença.



Marcos 2,13-17.

Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. Toda a multidão ia ao seu encontro, e Ele ensinava-os.
Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me.» E, levantando-se, ele seguiu Jesus.
Depois, quando se encontrava à mesa em casa dele, muitos cobradores de impostos e pecadores também se puseram à mesma mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que o seguiam.
Mas os doutores da Lei do partido dos fariseus, vendo-o comer com pecadores e cobradores de impostos, disseram aos discípulos: «Porque é que Ele come com cobradores de impostos e pecadores?»
Jesus ouviu isto e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Revelação divina, «Dei Verbum», §§ 1-2

Ao passar, viu Levi [...] e disse-lhe: «Segue-Me.»

O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de São João: «anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu: anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo» (1Jo 1, 2-3). […]

Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf Ef 1,9), segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina (cf Ef 2,18; 2Ped 1,4). Em virtude desta revelação, Deus invisível (cf Col 1,15; 1Tim 1,17), na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos (cf Ex 33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles (cf Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.

Esta «economia» da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras realizadas por Deus na história da salvação manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido. Porém, a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta revelação em Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a revelação.